*Feita em 27/01/07...no auge dos meus 22 anos...
A minha vida é andar vagamente
Lembrando os erros que eu fiz anteriormente
Correndo sempre atrás da palavra certa
Passando e saindo pela a porta aberta...
você não está aqui...
às vezes o meu jeito é tão desleixado
Ignorando as coisas que estão meu lado
Eu deveria estar bem mais presente,
Pedir desculpas por meu jeito inconsequente...
você não está aqui...
são tantas coisas que eu busquei te falar
mas você duvida e vai custar acreditar
não foi assim que desejei
meu amor eu te esperei
pode me culpar tanto assim
mas não fica longe de mim...
você não está aqui...
você não está aqui...
(eu Queria você aqui)
Dançando Entre Lírios mortos,Livro de poesias de Marcos Antônio Filho(Fábrica de livros,15 Reais)
maiores informações em marcos.antoniofilho@gmail.com ou no próprio blog
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segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
domingo, 21 de janeiro de 2007
Musicas que amo -Banda Catedral-Nosso Amor
Pra quem não conhece e nunca ouviu,essa é uma das minhas bandas preferidas,me inspirei ouvindo essa musica já(e já curti fossa tb com ela)
apreciem
sábado, 20 de janeiro de 2007
O Outono Melancólico de Varsóvia
Não é necessariamente um poema foi uma musica que fiz com o meu amigo Daniel Rivillini, então deixo a letra asqui pro pessoal.Enjoy
Somos jovens
E já nos preocupamos,
Com o que sentimos,
Com o que gastamos.
Somos safos
Mas não podemos relaxar,
Temos que arrumar emprego
E passar no vestibular.
REFRÃO
Qual o nosso segredo?
Talvez nem nós saibamos,
O jeito certo de sentir medo,
O que nós realmente amamos.
Qual o nosso segredo?
De encarar a vida de frente,
Em tudo colocar nosso dedo
E achar que ninguém pode com a gente?
Somos felizes
Mas sempre tem um porém:
A gente faz de tudo
Pra poder ficar com alguém.
Somos assim,
Fazer o quê?
Pelo menos não caímos
Na mesmice de não viver.
Qual o nosso segredo?
Talvez nem nós saibamos,
O jeito certo de sentir medo,
O que nós realmente amamos.
Qual o nosso segredo?
De encarar a vida de frente,
Em tudo colocar nosso dedo
E achar que ninguém pode com a gente?
Somos jovens
E já nos preocupamos,
Com o que sentimos,
Com o que gastamos.
Somos safos
Mas não podemos relaxar,
Temos que arrumar emprego
E passar no vestibular.
REFRÃO
Qual o nosso segredo?
Talvez nem nós saibamos,
O jeito certo de sentir medo,
O que nós realmente amamos.
Qual o nosso segredo?
De encarar a vida de frente,
Em tudo colocar nosso dedo
E achar que ninguém pode com a gente?
Somos felizes
Mas sempre tem um porém:
A gente faz de tudo
Pra poder ficar com alguém.
Somos assim,
Fazer o quê?
Pelo menos não caímos
Na mesmice de não viver.
Qual o nosso segredo?
Talvez nem nós saibamos,
O jeito certo de sentir medo,
O que nós realmente amamos.
Qual o nosso segredo?
De encarar a vida de frente,
Em tudo colocar nosso dedo
E achar que ninguém pode com a gente?
O trovador de ilusões
Não há metade para este elemento ímpar no mundo,
A procura inútil de uma outra metade que foi destruída
No imenso vazio da existência,
Uma vida vivida e resumida como
A poesia perfeita de amor que foi escrita
Com todas as palavras,E uma lacuna vazia em seu final.
A procura inútil de uma outra metade que foi destruída
No imenso vazio da existência,
Uma vida vivida e resumida como
A poesia perfeita de amor que foi escrita
Com todas as palavras,E uma lacuna vazia em seu final.
sábado, 13 de janeiro de 2007
Espero-te
Espero-te,
O tempo que for.
Quero-te,
Para aliviar esta dor,
Que não cessa enquanto você não chega.
Espero-te,
Sou o mais paciente do mundo.
Amo-te,
Em cada segundo,
Vejo-te,
Em um sono profundo
Que eu não ouso perturbar.
Espero-te,
Acompanhado da solidão.
Sinto-te,
Muito próxima do meu coração.
Venero-te,
Desobedecendo a razão.
Eu só penso em você.
Somes, não dá notícias,
Brinca comigo, faz de mim o que bem quer.
Eu não me importo,
Eu sei que você vai me procurar,
Por isso eu continuo a te esperar,
Pode ser pelo o resto da minha vida,
Mas tenho a certeza que eu terei você um dia.
O tempo que for.
Quero-te,
Para aliviar esta dor,
Que não cessa enquanto você não chega.
Espero-te,
Sou o mais paciente do mundo.
Amo-te,
Em cada segundo,
Vejo-te,
Em um sono profundo
Que eu não ouso perturbar.
Espero-te,
Acompanhado da solidão.
Sinto-te,
Muito próxima do meu coração.
Venero-te,
Desobedecendo a razão.
Eu só penso em você.
Somes, não dá notícias,
Brinca comigo, faz de mim o que bem quer.
Eu não me importo,
Eu sei que você vai me procurar,
Por isso eu continuo a te esperar,
Pode ser pelo o resto da minha vida,
Mas tenho a certeza que eu terei você um dia.
I will miss you tonight
Era mais um suspiro de saudades, combinados com os passos de volta pra casa. Mais um dia sem seu amor.Quisera tanto a liberdade, tivera e sentiu o qual amargo seu gosto. Queria seu amor de volta, mas ele está longe, queria ter a coragem pra dizer de seu arrependimento, que a vida havia dado uma rasteira e ela vira o quanto o amava... Cometera um erro tão infantil na busca desenfreada pela a ambição de bem sucedida profissionalmente, e falhara na sua área sentimental. Uma leve garoa climatizava sua rua, deixando com uma brisa de outono a estação primaveril. Seus passos eram apressados, não pela chuva, mas sim pela a vontade orgânica de chorar em sua cama, o único lugar que ela confiava seu choro, tão contido por um dia inteiro de um trabalho exaustivo e monótono, que outrora fora gratificante. Quisera ela ter esse prazer de novo, de trabalhar e ter o seu amor ao lado dela...Maldita escolha! Perguntava-se o porquê de tê-lo abandonado. Andava agora mais rápido, quase em ritmo de marcha atlética, querendo se teletransportar até sua cama quentinha e acolhedora, mas ainda faltava uns três minutos de caminhada nesse ritmo acelerado...Mas ela não se contia em si, o aperto no peito era muito forte, ia acabar chorando pela a rua, pagando um mico tremendo...Finalmente seu apartamento era no próximo quarteirão.
Já não se agüentando de dor nas pernas ela chegou, via secretária eletrônica piscando, avisando q tinha uma mensagem. A curiosidade prevaleceu diante da tristeza, ela desviou o caminho do quarto apertou para escutar a mensagem que dizia:
“...Oi, bem..Não sei como te dizer isso, e complicado encontrar palavras, mas é preciso. Você precisa ser forte, porque seu ex-namorado cometeu suicídio...O seu enterro vai ser...”
Um grito agudo de sofrimento interrompeu a audição da mensagem.
Já não se agüentando de dor nas pernas ela chegou, via secretária eletrônica piscando, avisando q tinha uma mensagem. A curiosidade prevaleceu diante da tristeza, ela desviou o caminho do quarto apertou para escutar a mensagem que dizia:
“...Oi, bem..Não sei como te dizer isso, e complicado encontrar palavras, mas é preciso. Você precisa ser forte, porque seu ex-namorado cometeu suicídio...O seu enterro vai ser...”
Um grito agudo de sofrimento interrompeu a audição da mensagem.
domingo, 7 de janeiro de 2007
batismo de fogo III
Ando inspirando muita gente sabe, primeiro o Vinícius, depois a Rossana e agora A srta Lidianne Matiello( gostou do sobrenome artístico?) foi a proxima a fazer uma poesia lendo meus textinhos....Se alguém ficar conhecido cobrarei direitos autorais, ok? Espero que todos gostem, eu gostei, pelo o simples fato de inspirar alguém já me dá muito satisfeito,pelo menos não passei em branco como escritor/poeta.
Marcos Antônio Filho
O poema:
Se aproxima o dia...
Em que diremos...nossa até quem enfim...
Esta chegando o momento de dizer estamos só eu e você.
O dia se aproxima, momento especial sei que é inesquecível mesmo sem saber.
Se aproxima o dia...
Em que serei levada as nuvens por ti, em que sentirei teu corpo queimar a minha pela
Em que beijarei tua boca de uma forma que você jamais esquecerá
Em que tocarei teu corpo com o desejo mais profundo e sincero
Em que falarei ao teu ouvido que este momento é único, que é realmente você quem comanda meu corpo,
É você quem me deixa ardendo de amor.
Se aproxima o dia...
Em que acordarei leve e querendo mais de ti
Em que pensarei na noite passada, em que posso gritar e provar do teu amor
Em que posso sentir realmente o verdadeiro prazer do amar
Isso e muito mais se aproxima...
Lidianne Matiello
Marcos Antônio Filho
O poema:
Se aproxima o dia...
Em que diremos...nossa até quem enfim...
Esta chegando o momento de dizer estamos só eu e você.
O dia se aproxima, momento especial sei que é inesquecível mesmo sem saber.
Se aproxima o dia...
Em que serei levada as nuvens por ti, em que sentirei teu corpo queimar a minha pela
Em que beijarei tua boca de uma forma que você jamais esquecerá
Em que tocarei teu corpo com o desejo mais profundo e sincero
Em que falarei ao teu ouvido que este momento é único, que é realmente você quem comanda meu corpo,
É você quem me deixa ardendo de amor.
Se aproxima o dia...
Em que acordarei leve e querendo mais de ti
Em que pensarei na noite passada, em que posso gritar e provar do teu amor
Em que posso sentir realmente o verdadeiro prazer do amar
Isso e muito mais se aproxima...
Lidianne Matiello
Os olhos do rato [microconto]
Ele me olhou nos olhos.Havia medo e pavor naqueles olhos negros. Acuado no canto da sala, a rapidez de seus olhos indicavam que queria uma brecha para a fuga e policiava meus movimentos com medo de alguma reação brusca do meu porrete. Senti pena, um ser frágil, que deveria ter se perdido ou saído em busca de comida e acabou frente a frente comigo.Ele olha pra mim, como se pedisse pra que fosse misericordioso. Tento não me sensibilizar e levanto o porrete pra atingi-lo, mas com dó, vacilei e o rato corre para o quarto do meu filho, de seis meses.
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
Minha nova casa
Ano novo, casa nova!
Aqui estou eu mudei de ares,uma renovação é sempre bem vinda,né? Bem, o blogger é mto mais funcional do que o Blig, que apesar de algumas reclamações gostei muito de ter meu blog hospedado lá...tudo que foi postado lá, está aqui devidamente na ordem em que postei, em 2 semanas vou excluir o blog antigoo e em breve o template do blog vai estar parecido com o meu livro(veja a capa ai em cima)...Aguardem o lançamento, agora falta muito pouco pessoal...
Não me abandonem me visitem sempre, mesmo enrolado vou fazer o possível pra sempre postar algo novo aqui, muito obrigado por todos os comentários e incentivos,agradeço a todos de coração
beijos e abraços
att
Marcos Antônio Filho
Ah!Menina
Ah! Menina,
Por que não queres sair da minha mente?
És um adorável dilema para mim.
Fico embasbacado comigo mesmo
Inventando desculpas para estar do seu lado.
Estrelas do meu céu,
Deêm-me forças para resistir
A tentação em forma de menina.
Alguém me explique
Por que fui me envolver assim.
Por que a quero tanto?
Só mesmo ficando isolado
Num canto, para tentar obter respostas
E parar de pensar na loucura
De te roubar um beijo.
Não sabes o que estás fazendo, menina.
Estás resgatando minha inocência.
Quero andar de mãos dadas contigo,
Como se fosse minha primeira namoradinha.
Ah! Menina,
Se soubesse que está virando mulher,
Se já soubesse o que quer,
Eu não teria mais chances de te conquistar.
Por que não queres sair da minha mente?
És um adorável dilema para mim.
Fico embasbacado comigo mesmo
Inventando desculpas para estar do seu lado.
Estrelas do meu céu,
Deêm-me forças para resistir
A tentação em forma de menina.
Alguém me explique
Por que fui me envolver assim.
Por que a quero tanto?
Só mesmo ficando isolado
Num canto, para tentar obter respostas
E parar de pensar na loucura
De te roubar um beijo.
Não sabes o que estás fazendo, menina.
Estás resgatando minha inocência.
Quero andar de mãos dadas contigo,
Como se fosse minha primeira namoradinha.
Ah! Menina,
Se soubesse que está virando mulher,
Se já soubesse o que quer,
Eu não teria mais chances de te conquistar.
Auto de Páscoa
Tinha descido do morro pra resolver as contas com um devedor. Consumiu a droga, tinha que pagar, ou morria. Sua 9mm engatilhada e escondida debaixo da sua camisa para a polícia não pegar. Ele caminhava despreocupado, as pessoas do morro tinham um certo respeito por ele.Alguns moleques da favela tinham-no como ídolo, pois ascendeu rapidamente na quadrilha e no tráfico. Ele era o cobrador da boca. E era sempre muito difícil ele voltar com o dinheiro, a maioria dos devedores pagava com a morte, a tortura eram os juros cobrados.Na saída do morro, ele foi abordado por um rapaz que trabalhava na igreja ali perto, uma das requintadas da cidade, que sequer imaginava o que aquele menino iria fazer:
- Menino, você quer ajudar a nossa igreja e participar do nosso auto de páscoa? Queremos só os meninos da favela encenando. Daremos cestas básicas a todos.
Ele pensou, coçou o seu queixo, puxou seus fiapos de barba, e aceitou o convite. Sempre tivera a vontade de representar, mas a vida não deu tempo pra sonhar, apenas para encarar a realidade que batia a retina.Semana que vem é a páscoa. A sua avó se orgulharia dele, por encenar uma passagem bíblica. Ele já se imaginava no papel de Jesus Cristo.Faria de tudo para conseguir o papel, tudo mesmo. Ele se inscreveu e foi procurar o devedor, afinal o trabalho vem primeiro, a diversão depois.
Conseguiu uma folga com o gerente, que era seu amigo, para poder ensaiar. Ouviu algumas brincadeiras, mas relevou. No ensaio as funções foram distribuídas e nosso amigo acabou recebendo o papel de Jesus Cristo, como ele desejava. Encarregado de preparar os garotos no auto, o rapaz da igreja que se mostrou muito simpático quando fazia as inscrições, mostrou a todos no ensaio o que realmente era: Um tremendo de um racista. A cada erro, ele gritava e cobrava muito de todos os meninos como eles se fossem atores profissionais.Depois ele resmungava uns insultos inaudíveis, mas com certeza era sobre a cor da maioria dos meninos, inclusive de nosso protagonista, que pensava que ele não gostava de negros, quem teve a idéia de que esse auto deveria ser feito com os meninos da favela?
- Como vocês sabem, esta é uma igreja muito tradicional, a elite da zona sul vem rezar aqui. Então resolvemos fazer o auto de Páscoa com vocês, para que eles vejam a realidade e possam ajudar a todos os necessitados. – Explicou o padre, muito mais legal que o rapaz racista.
Três dias depois, e muitos ensaios idem, os meninos conseguiram encenar com a perfeição digna de iniciantes nas artes cênicas.O Rio de Janeiro todo soube do trabalho social que aquela igreja da zona sul estava fazendo através de jornais e da televisão. E na sexta-feira santa a igreja ficou com todos os bancos preenchidos, as portas tiveram que ser fechadas. A alta sociedade católica esperava ansiosa por este momento. Todos os meninos ficaram nervosos, afinal era uma responsabilidade muito grande para meninos que uma semana atrás estavam com os pés descalços nos valões, soltando pipa ou trabalhando para o tráfico. E qualquer erro, rapaz racista ia ficar falando merda o tempo todo. E nosso herói, além da interpretação, tinha uma bela surpresa para a tão caridosa sociedade católica.
A missa começa e o padre inicia a missa como planejado, na hora da homilia, o auto seria encenado.Depois trinta minutos de louvores, os meninos são chamados...Todos bem caracterizados com as vestes do tempo de cristo. Em fila indiana, eles entram vagarosamente sob uma salva de palmas. Nosso amigo é o ultimo da fila, com uma expressão serena, mas um olhar muito observador diante do que ocorria.Todos os meninos ficam em seus lugares e o racista de merda começa a narrar. Mesmo com o nervosismo de todos os novos atores, o auto seguia perfeitamente como ensaiado até a hora de Jesus repartir o pão e o vinho. Levantando o cálice, nosso amigo percebe com tamanha fé que é observado. Era como se aquele menino fosse mesmo Jesus. Ele se enojou com o tamanho da hipocrisia deles, que admiram o menino preto que encena Jesus e ignoram o menino preto que vende bala na rua, cheira cola por que não tem o que comer e dorme debaixo da ponte. Aquilo acendeu sua fúria tão temida por todos no morro onde morava. Ele resolveu a sua surpresa, a sua querida 9mm compartilhada de sua irmã gêmea, uma em cada mão de nosso amigo. Ele anuncia o assalto e o clima de fé e paz é substituído por medo e apreensão. Taí a realidade que eles queriam, ele pensou. Agora ele poderia dar à sua avó uma boa páscoa, natal, ano novo, carnaval, tinha muito dinheiro nos pescoços das madames.Todos continuam em um clima de pânico e ele dá um tiro par ao alto e avisa que quem falar agora morre, ele tem muita munição com ele.O rapaz que havia organizado tudo continuou a esbravejar:
- Eu falei que preto era uma merda! Mas não quiseram me ouvir, acreditaram que esses pretos er..
O rapaz foi interrompido com um tiro certeiro na cabeça. Nosso herói estava com ele na garganta há tempos tanto que logo em seguida pronunciou que todo racista tinha que morrer. Ele puxa uma sacola e pede para dois meninos recolherem as jóias. Ao ver que um coroinha tentava abrir sorrateiramente a porta, foi impedido por dois tiros um na mão e outro na perna. O garoto se contorcia de dor no chão enquanto ele gritava pra todos ficarem quietos e entregarem seus pertences. A mira dele era realmente incrível, ele tinha um dom para atirar com precisão. E isso tudo com apenas quatorze anos.Ele observa todos os presentes e avisa que sabe que tem delegados no local e avisou que se alguém esboçasse um movimento, estava morto. Um deles não acreditou e sacou a arma:
- Tu vai morrer preto filho da puta! – Logo em seguida foi alvejado na cabeça e morreu instantaneamente.
Enquanto as pessoas da família estavam sujas de sangue, miolos e estavam em choque, os meninos entregavam as bolsas abarrotadas de dinheiro e jóias. Ele divide um pouco com os outros, que precisam do dinheiro mais até do que ele.Ele faz dois disparos e foge pelos os fundos da igreja. Antes de sair, ele vê sua imagem de cristo na cruz, se benze e se vai.
Ele volta para o morro correndo loucamente, a sua sorte também era a proximidade da igreja, umas três quadras do morro. Ele já articulava um plano de fuga, pois sabia que a policia iria procura-lo para entregar a sua cabeça em um prato para a sociedade. Ele vai até a boca trocar as jóias com seu amigo gerente e se preparar com muitas armas e munição com o que estava por vir. O gerente se demonstrava preocupado com seu amigo e oferece ajuda:
- Quer que eu junte um pessoal pra apagar os policia?
Ele disse que não precisava, ele resolvia sozinho. Pediu desculpas por trazer desordem e insegurança a favela que ele amava. O gerente entendeu e desejou boa sorte:
- E vê se não vai morrer, você vai ser o chefe disso tudo aqui, porra.
Ele pegou o dinheiro, disse que ia fazer o possível e pediu pra que o pessoal da quadrilha se escondesse, porque a coisa iria esquentar muito. Ele partiu pra sua guerra particular.
A polícia já estava à procura do meliante desde a madrugada. Fora um grande disparate contra a sociedade que os acolheu. Alguns meninos que encenaram junto com ele foram pegos e forçados a falar que tudo fora um grande plano minuciosamente planejado pelo o garoto que matou duas pessoas e feriu uma. Eles nem sabiam se aquilo era um plano mesmo, nem sabiam que ele era um traficante. Mas foram fichados como cúmplices e armas foram apreendidas com eles, armas que foram plantadas com eles para mostrar que eles deram uma falsa cobertura ao menor assassino. A mídia pressionava e plantões entravam no ar a todo o momento no rádio e na televisão. Jornais preparavam edições extraordinárias, alguns editores de jornais aristocratas e diretores de televisão tinham comparecido ao auto e presenciado a barbárie do menino que enfurecido roubou e matou dois inocentes...A opinião pública fora muito bem manipulada e o queria vivo ou morto, justiça tinha que ser feita e as mortes tinham que ser vingadas. Era um absurdo que esse garoto tivesse destruído duas famílias e ficasse impune. A repercussão disso se estenderia muito ainda, e os policiais assim que descobriram de que morro o menor vivia foram com os seus melhores homens em busca daquele pequeno matador. O mais forte armamento foi destinado a prender vivo ou morto um garoto de quatorze anos, a captura mais esperada do ano.
Ele sabia que não estaria seguro por muito tempo por muito tempo. O dia já estava claro e tinha que sair daquela casinha afastada da favela no alto do morro. Eles sabiam que arruaça aqueles policiais filhos da puta estavam fazendo lá embaixo, entrando nos barracos de trabalhadores, e destruindo o pouco que têm. Ele tinha que sair dali porque lhe incomodava demais isso, se ele pudesse mataria todos eles por não respeitar os trabalhadores que vivem no morro, que eles acham que são bandidos só porque são pretos.O sol já tinha raiado, ele resolveu sair dali e descer pra cidade e ver as coisas no morro se acalmarem.Ele começou a correr, pois com aquele mato alto que rodeava aquela parte do morro era impossível andar. O cansaço bateu rapidamente, tamanha era a dificuldade de se locomover. Em meio à correria, lembrou-se que era sábado de aleluia. Ele ouve um disparo e a bala passa zumbindo no seu ouvido esquerdo. Ele se deita rapidamente no mato e calcula a distancia onde o policial está. Aproximadamente dez metros ao sudeste. Ele se levanta e dispara dois tiros certeiros vitimando o policial, que nem teve tempo de reagir. A velocidade de raciocínio do moleque era incrível. Ele soube a localização do policial apenas pelo o barulho do disparo e por onde a bala passou. Agora ele teria que correr muito mais rápido porque a troca de tiros com certeza atraiu os outros policiais. Ele estava certo, pois veio uma saraivada de tiros em sua direção ele nem podia se virar para atirar, pois ficaria vulnerável, o jeito era atirar sem olhar pra trás apenas com a mão direita descarregando o pente da 9mm enquanto a mão direita preparava a granada que foi arremessada logo em seguida. Antes de ouvir a explosão da granada ele sentiu uma forte ardência nas costas.Um grito seco. A granada explode e ele é arremessado para frente enquanto três policiais foram atingidos.Ele acabou caindo milagrosamente em uma erosão escondida no meio do mato, ele rola uns cem metros e ao cair fica imóvel para não ser descoberto. Os policiais que sobraram continuaram seguindo e não encontraram mais o menino. Ele escapou deles, mas talvez a morte não lhe daria chances pra escapar.Ele levou o tiro na altura do rim direito, e o ferimento não parava de sangrar, ele era muito grave.Sua vista começou a rodar, suas pálpebras pesaram e ele acabou se rendendo com a disputa com o seu corpo.
Domingo de Páscoa. Todo sos veículos de comunicação noticiam a morte do assassino do auto de Páscoa. A policia não conseguiu encontrar o corpo, perdera mais dois policiais, e outros estavam em estado grave. Um teve a perna amputada. As jóias não foram encontradas, mas a morte do garoto acalmou os ânimos, o seguro pagaria as jóias perdidas...Justiça foi feita e o caso que chocou o Rio de Janeiro foi encerrado.
No mesmo dia, uma senhora alheia a tudo isso se preparava pra cear sozinha. Tinha acabado de voltar da missa em uma capela do morro e colocado o frango no forno quando ela ouve um barulho vindo da sala. Tinha alguém além dela dentro de casa. Ela vai até a sua sala e se depara com uma bela surpresa para a senhora:
- Meu neto! Vem cear comigo! Fiquei preocupada você sumiu há dois dias.
Era ele mesmo, o moleque agonizou, mas não morreu. Bastante sujo e ferido, ele recusa o convite de sua avó, explica o que aconteceu nesses dois dias e lhe dá o dinheiro das jóias. Mas ela recusa:
- Esse dinheiro é sujo. Você matou muitas pessoas para consegui-lo.
Ele insiste, dizendo que só assim ela sairia daquele barraco do morro e poderia viver com a dignidade que ela merecia, sem depender da aposentadoria furreca que ela recebia do governo. Ela se manteve irredutível e se preocupou com o ferimento dele:
- Você está ferido, deixa eu limpar isso para você...
Ele diz que está tudo bem, que pra ela não se preocupar, não era grava e ele já teve ferimentos piores. Ele resolve deixar o dinheiro em cima da mesa, para a sua avó fazer o que bem entendesse com ele. Ele toma a benção e se vai, diz que não pode ficar lá porque ela corre perigo com ele ficando lá. Mesmo sujo e ferido e sentindo dores insuportáveis, ele foi cumprir o seu destino. Ele havia entendido o por que de aquilo tudo, essa idéia de roubar aqueles ricaços, a fuga espetacular. Ele se sentia o arauto do morro miserável, que fora escolhido para escancarar a guerra silenciosa do povo do asfalto e o do morro com disparos de ódio. Alguém precisava combater a elite gorda e hipócrita, banaliza a caridade, usando como marketing próprio, apenas para ter uma boa imagem diante da população ignorante. Ele entendia que era hora de encerrar sua missão, eclodindo essa guerra civil que as autoridades eufemizam. O sol estava forte e as crianças brincavam de bola e de amarelinha sem se importar com o moleque sujo e ensangüentado que passava por eles. Andando devagar por causa das dores, ele desceu o morro, dobrou algumas esquinas e finalmente chegou na delegacia.
Desarmado, ele adentra na delegacia assustando todos, que sacam rapidamente suas armas. Alguns acham que se tratava de alguma assombração, já que ele foi dado como morto. Ele levanta os braços em sinal de rendição e o delegado vai prende-lo pessoalmente e o leva para uma cela especial, onde só tinha uma pequena janela de onde vinham os poucos raios de luz que iluminavam o local. Havia um gancho no teto e o menino foi colocado pela as algemas por ali. O delgado pega pó seu cacetete e diz em um tom ameaçador:
- Filho da puta, você matou meu melhor amigo na igreja, você estourou os miolos dele na frente da família... Agora vamos acertar as contas. E o melhor é que ninguém vai te salvar, todo mundo acha que tu tá morto.
- Não é com você que eu vou acertar as contas. – disse o jovem olhando com esperança o sol pela pequena janela.
- Menino, você quer ajudar a nossa igreja e participar do nosso auto de páscoa? Queremos só os meninos da favela encenando. Daremos cestas básicas a todos.
Ele pensou, coçou o seu queixo, puxou seus fiapos de barba, e aceitou o convite. Sempre tivera a vontade de representar, mas a vida não deu tempo pra sonhar, apenas para encarar a realidade que batia a retina.Semana que vem é a páscoa. A sua avó se orgulharia dele, por encenar uma passagem bíblica. Ele já se imaginava no papel de Jesus Cristo.Faria de tudo para conseguir o papel, tudo mesmo. Ele se inscreveu e foi procurar o devedor, afinal o trabalho vem primeiro, a diversão depois.
Conseguiu uma folga com o gerente, que era seu amigo, para poder ensaiar. Ouviu algumas brincadeiras, mas relevou. No ensaio as funções foram distribuídas e nosso amigo acabou recebendo o papel de Jesus Cristo, como ele desejava. Encarregado de preparar os garotos no auto, o rapaz da igreja que se mostrou muito simpático quando fazia as inscrições, mostrou a todos no ensaio o que realmente era: Um tremendo de um racista. A cada erro, ele gritava e cobrava muito de todos os meninos como eles se fossem atores profissionais.Depois ele resmungava uns insultos inaudíveis, mas com certeza era sobre a cor da maioria dos meninos, inclusive de nosso protagonista, que pensava que ele não gostava de negros, quem teve a idéia de que esse auto deveria ser feito com os meninos da favela?
- Como vocês sabem, esta é uma igreja muito tradicional, a elite da zona sul vem rezar aqui. Então resolvemos fazer o auto de Páscoa com vocês, para que eles vejam a realidade e possam ajudar a todos os necessitados. – Explicou o padre, muito mais legal que o rapaz racista.
Três dias depois, e muitos ensaios idem, os meninos conseguiram encenar com a perfeição digna de iniciantes nas artes cênicas.O Rio de Janeiro todo soube do trabalho social que aquela igreja da zona sul estava fazendo através de jornais e da televisão. E na sexta-feira santa a igreja ficou com todos os bancos preenchidos, as portas tiveram que ser fechadas. A alta sociedade católica esperava ansiosa por este momento. Todos os meninos ficaram nervosos, afinal era uma responsabilidade muito grande para meninos que uma semana atrás estavam com os pés descalços nos valões, soltando pipa ou trabalhando para o tráfico. E qualquer erro, rapaz racista ia ficar falando merda o tempo todo. E nosso herói, além da interpretação, tinha uma bela surpresa para a tão caridosa sociedade católica.
A missa começa e o padre inicia a missa como planejado, na hora da homilia, o auto seria encenado.Depois trinta minutos de louvores, os meninos são chamados...Todos bem caracterizados com as vestes do tempo de cristo. Em fila indiana, eles entram vagarosamente sob uma salva de palmas. Nosso amigo é o ultimo da fila, com uma expressão serena, mas um olhar muito observador diante do que ocorria.Todos os meninos ficam em seus lugares e o racista de merda começa a narrar. Mesmo com o nervosismo de todos os novos atores, o auto seguia perfeitamente como ensaiado até a hora de Jesus repartir o pão e o vinho. Levantando o cálice, nosso amigo percebe com tamanha fé que é observado. Era como se aquele menino fosse mesmo Jesus. Ele se enojou com o tamanho da hipocrisia deles, que admiram o menino preto que encena Jesus e ignoram o menino preto que vende bala na rua, cheira cola por que não tem o que comer e dorme debaixo da ponte. Aquilo acendeu sua fúria tão temida por todos no morro onde morava. Ele resolveu a sua surpresa, a sua querida 9mm compartilhada de sua irmã gêmea, uma em cada mão de nosso amigo. Ele anuncia o assalto e o clima de fé e paz é substituído por medo e apreensão. Taí a realidade que eles queriam, ele pensou. Agora ele poderia dar à sua avó uma boa páscoa, natal, ano novo, carnaval, tinha muito dinheiro nos pescoços das madames.Todos continuam em um clima de pânico e ele dá um tiro par ao alto e avisa que quem falar agora morre, ele tem muita munição com ele.O rapaz que havia organizado tudo continuou a esbravejar:
- Eu falei que preto era uma merda! Mas não quiseram me ouvir, acreditaram que esses pretos er..
O rapaz foi interrompido com um tiro certeiro na cabeça. Nosso herói estava com ele na garganta há tempos tanto que logo em seguida pronunciou que todo racista tinha que morrer. Ele puxa uma sacola e pede para dois meninos recolherem as jóias. Ao ver que um coroinha tentava abrir sorrateiramente a porta, foi impedido por dois tiros um na mão e outro na perna. O garoto se contorcia de dor no chão enquanto ele gritava pra todos ficarem quietos e entregarem seus pertences. A mira dele era realmente incrível, ele tinha um dom para atirar com precisão. E isso tudo com apenas quatorze anos.Ele observa todos os presentes e avisa que sabe que tem delegados no local e avisou que se alguém esboçasse um movimento, estava morto. Um deles não acreditou e sacou a arma:
- Tu vai morrer preto filho da puta! – Logo em seguida foi alvejado na cabeça e morreu instantaneamente.
Enquanto as pessoas da família estavam sujas de sangue, miolos e estavam em choque, os meninos entregavam as bolsas abarrotadas de dinheiro e jóias. Ele divide um pouco com os outros, que precisam do dinheiro mais até do que ele.Ele faz dois disparos e foge pelos os fundos da igreja. Antes de sair, ele vê sua imagem de cristo na cruz, se benze e se vai.
Ele volta para o morro correndo loucamente, a sua sorte também era a proximidade da igreja, umas três quadras do morro. Ele já articulava um plano de fuga, pois sabia que a policia iria procura-lo para entregar a sua cabeça em um prato para a sociedade. Ele vai até a boca trocar as jóias com seu amigo gerente e se preparar com muitas armas e munição com o que estava por vir. O gerente se demonstrava preocupado com seu amigo e oferece ajuda:
- Quer que eu junte um pessoal pra apagar os policia?
Ele disse que não precisava, ele resolvia sozinho. Pediu desculpas por trazer desordem e insegurança a favela que ele amava. O gerente entendeu e desejou boa sorte:
- E vê se não vai morrer, você vai ser o chefe disso tudo aqui, porra.
Ele pegou o dinheiro, disse que ia fazer o possível e pediu pra que o pessoal da quadrilha se escondesse, porque a coisa iria esquentar muito. Ele partiu pra sua guerra particular.
A polícia já estava à procura do meliante desde a madrugada. Fora um grande disparate contra a sociedade que os acolheu. Alguns meninos que encenaram junto com ele foram pegos e forçados a falar que tudo fora um grande plano minuciosamente planejado pelo o garoto que matou duas pessoas e feriu uma. Eles nem sabiam se aquilo era um plano mesmo, nem sabiam que ele era um traficante. Mas foram fichados como cúmplices e armas foram apreendidas com eles, armas que foram plantadas com eles para mostrar que eles deram uma falsa cobertura ao menor assassino. A mídia pressionava e plantões entravam no ar a todo o momento no rádio e na televisão. Jornais preparavam edições extraordinárias, alguns editores de jornais aristocratas e diretores de televisão tinham comparecido ao auto e presenciado a barbárie do menino que enfurecido roubou e matou dois inocentes...A opinião pública fora muito bem manipulada e o queria vivo ou morto, justiça tinha que ser feita e as mortes tinham que ser vingadas. Era um absurdo que esse garoto tivesse destruído duas famílias e ficasse impune. A repercussão disso se estenderia muito ainda, e os policiais assim que descobriram de que morro o menor vivia foram com os seus melhores homens em busca daquele pequeno matador. O mais forte armamento foi destinado a prender vivo ou morto um garoto de quatorze anos, a captura mais esperada do ano.
Ele sabia que não estaria seguro por muito tempo por muito tempo. O dia já estava claro e tinha que sair daquela casinha afastada da favela no alto do morro. Eles sabiam que arruaça aqueles policiais filhos da puta estavam fazendo lá embaixo, entrando nos barracos de trabalhadores, e destruindo o pouco que têm. Ele tinha que sair dali porque lhe incomodava demais isso, se ele pudesse mataria todos eles por não respeitar os trabalhadores que vivem no morro, que eles acham que são bandidos só porque são pretos.O sol já tinha raiado, ele resolveu sair dali e descer pra cidade e ver as coisas no morro se acalmarem.Ele começou a correr, pois com aquele mato alto que rodeava aquela parte do morro era impossível andar. O cansaço bateu rapidamente, tamanha era a dificuldade de se locomover. Em meio à correria, lembrou-se que era sábado de aleluia. Ele ouve um disparo e a bala passa zumbindo no seu ouvido esquerdo. Ele se deita rapidamente no mato e calcula a distancia onde o policial está. Aproximadamente dez metros ao sudeste. Ele se levanta e dispara dois tiros certeiros vitimando o policial, que nem teve tempo de reagir. A velocidade de raciocínio do moleque era incrível. Ele soube a localização do policial apenas pelo o barulho do disparo e por onde a bala passou. Agora ele teria que correr muito mais rápido porque a troca de tiros com certeza atraiu os outros policiais. Ele estava certo, pois veio uma saraivada de tiros em sua direção ele nem podia se virar para atirar, pois ficaria vulnerável, o jeito era atirar sem olhar pra trás apenas com a mão direita descarregando o pente da 9mm enquanto a mão direita preparava a granada que foi arremessada logo em seguida. Antes de ouvir a explosão da granada ele sentiu uma forte ardência nas costas.Um grito seco. A granada explode e ele é arremessado para frente enquanto três policiais foram atingidos.Ele acabou caindo milagrosamente em uma erosão escondida no meio do mato, ele rola uns cem metros e ao cair fica imóvel para não ser descoberto. Os policiais que sobraram continuaram seguindo e não encontraram mais o menino. Ele escapou deles, mas talvez a morte não lhe daria chances pra escapar.Ele levou o tiro na altura do rim direito, e o ferimento não parava de sangrar, ele era muito grave.Sua vista começou a rodar, suas pálpebras pesaram e ele acabou se rendendo com a disputa com o seu corpo.
Domingo de Páscoa. Todo sos veículos de comunicação noticiam a morte do assassino do auto de Páscoa. A policia não conseguiu encontrar o corpo, perdera mais dois policiais, e outros estavam em estado grave. Um teve a perna amputada. As jóias não foram encontradas, mas a morte do garoto acalmou os ânimos, o seguro pagaria as jóias perdidas...Justiça foi feita e o caso que chocou o Rio de Janeiro foi encerrado.
No mesmo dia, uma senhora alheia a tudo isso se preparava pra cear sozinha. Tinha acabado de voltar da missa em uma capela do morro e colocado o frango no forno quando ela ouve um barulho vindo da sala. Tinha alguém além dela dentro de casa. Ela vai até a sua sala e se depara com uma bela surpresa para a senhora:
- Meu neto! Vem cear comigo! Fiquei preocupada você sumiu há dois dias.
Era ele mesmo, o moleque agonizou, mas não morreu. Bastante sujo e ferido, ele recusa o convite de sua avó, explica o que aconteceu nesses dois dias e lhe dá o dinheiro das jóias. Mas ela recusa:
- Esse dinheiro é sujo. Você matou muitas pessoas para consegui-lo.
Ele insiste, dizendo que só assim ela sairia daquele barraco do morro e poderia viver com a dignidade que ela merecia, sem depender da aposentadoria furreca que ela recebia do governo. Ela se manteve irredutível e se preocupou com o ferimento dele:
- Você está ferido, deixa eu limpar isso para você...
Ele diz que está tudo bem, que pra ela não se preocupar, não era grava e ele já teve ferimentos piores. Ele resolve deixar o dinheiro em cima da mesa, para a sua avó fazer o que bem entendesse com ele. Ele toma a benção e se vai, diz que não pode ficar lá porque ela corre perigo com ele ficando lá. Mesmo sujo e ferido e sentindo dores insuportáveis, ele foi cumprir o seu destino. Ele havia entendido o por que de aquilo tudo, essa idéia de roubar aqueles ricaços, a fuga espetacular. Ele se sentia o arauto do morro miserável, que fora escolhido para escancarar a guerra silenciosa do povo do asfalto e o do morro com disparos de ódio. Alguém precisava combater a elite gorda e hipócrita, banaliza a caridade, usando como marketing próprio, apenas para ter uma boa imagem diante da população ignorante. Ele entendia que era hora de encerrar sua missão, eclodindo essa guerra civil que as autoridades eufemizam. O sol estava forte e as crianças brincavam de bola e de amarelinha sem se importar com o moleque sujo e ensangüentado que passava por eles. Andando devagar por causa das dores, ele desceu o morro, dobrou algumas esquinas e finalmente chegou na delegacia.
Desarmado, ele adentra na delegacia assustando todos, que sacam rapidamente suas armas. Alguns acham que se tratava de alguma assombração, já que ele foi dado como morto. Ele levanta os braços em sinal de rendição e o delegado vai prende-lo pessoalmente e o leva para uma cela especial, onde só tinha uma pequena janela de onde vinham os poucos raios de luz que iluminavam o local. Havia um gancho no teto e o menino foi colocado pela as algemas por ali. O delgado pega pó seu cacetete e diz em um tom ameaçador:
- Filho da puta, você matou meu melhor amigo na igreja, você estourou os miolos dele na frente da família... Agora vamos acertar as contas. E o melhor é que ninguém vai te salvar, todo mundo acha que tu tá morto.
- Não é com você que eu vou acertar as contas. – disse o jovem olhando com esperança o sol pela pequena janela.
Vou criar um poeta
Vou ensinar a um menino
Tudo sobre poesia.
Transformarei o moleque
Num poeta.
Eu o farei ver as coisas
Ao seu redor com os olhos fantásticos
Que perceberão os mágicos instantes
Do cotidiano rotineiro.
Ensinarei a expressar os seus sentimentos
Com o êxtase das palavras
Mostrarei como o seu ponto de vista
Deverá ser versado.
Ensinarei a ter opinião mais sensata,
Mesmo que não seja correta.
Ensinarei tudo sobre rimas,
Sílabas poéticas, aliteração, métrica,
Ritmo, assonância, paronomásia, paralelismo,
Enfim, todos os termos técnicos possíveis,
Mas mostrarei a ele que antes de tudo,
A poesia tem que sair fervilhando
Do seu lívido coração.
Vou fazer do garoto
Um grande poeta.
Mas terei que avisá-lo sobre o lado ruim disso.
O garoto não terá mais sorte no amor.
E que seus sofrimentos
Terão dimensões incalculáveis.
Assim como o amor que for sentir.
Ensinarei que necessariamente
A poesia será o que você vê ou sente,
Mas quem ler terá que ver com seus olhos,
Sentir com o seu coração.
Eles se identificarão com as suas angústias, alegrias e lamentos
Como se fossem deles.
Farei-lhe entender
Que a poesia é algo que não se entende,
Se cultua e sente na alma.
É emoção, é lirismo escorrendo pelo corpo,
É preencher um coração vazio, cheio de solidão.
Poesia é o incomodo conforto de nossos dias,
Poesia é o que quiser que ela seja.
O garoto que ensinarei
Será um poeta dos bons.
Eu o incentivarei a correr atrás,
A participar de concursos até o ápice,
O seu primeiro livro de poesias,
Esse grande sonho que não realizei por insegurança
O garoto realizará por mim.
Por que ele vai ter com quem se apoiar,
Coisa que não tenho,
Um sonho tão difícil exige,
Um esforço sobre-humano
Que só com a gana de um menino
Para superar o conformismo
Deste velho amargurado e pior,
Desesperançoso.
Tudo sobre poesia.
Transformarei o moleque
Num poeta.
Eu o farei ver as coisas
Ao seu redor com os olhos fantásticos
Que perceberão os mágicos instantes
Do cotidiano rotineiro.
Ensinarei a expressar os seus sentimentos
Com o êxtase das palavras
Mostrarei como o seu ponto de vista
Deverá ser versado.
Ensinarei a ter opinião mais sensata,
Mesmo que não seja correta.
Ensinarei tudo sobre rimas,
Sílabas poéticas, aliteração, métrica,
Ritmo, assonância, paronomásia, paralelismo,
Enfim, todos os termos técnicos possíveis,
Mas mostrarei a ele que antes de tudo,
A poesia tem que sair fervilhando
Do seu lívido coração.
Vou fazer do garoto
Um grande poeta.
Mas terei que avisá-lo sobre o lado ruim disso.
O garoto não terá mais sorte no amor.
E que seus sofrimentos
Terão dimensões incalculáveis.
Assim como o amor que for sentir.
Ensinarei que necessariamente
A poesia será o que você vê ou sente,
Mas quem ler terá que ver com seus olhos,
Sentir com o seu coração.
Eles se identificarão com as suas angústias, alegrias e lamentos
Como se fossem deles.
Farei-lhe entender
Que a poesia é algo que não se entende,
Se cultua e sente na alma.
É emoção, é lirismo escorrendo pelo corpo,
É preencher um coração vazio, cheio de solidão.
Poesia é o incomodo conforto de nossos dias,
Poesia é o que quiser que ela seja.
O garoto que ensinarei
Será um poeta dos bons.
Eu o incentivarei a correr atrás,
A participar de concursos até o ápice,
O seu primeiro livro de poesias,
Esse grande sonho que não realizei por insegurança
O garoto realizará por mim.
Por que ele vai ter com quem se apoiar,
Coisa que não tenho,
Um sonho tão difícil exige,
Um esforço sobre-humano
Que só com a gana de um menino
Para superar o conformismo
Deste velho amargurado e pior,
Desesperançoso.
Vasta imperfeição
Imperfeitos.
É o que somos.
Imperfeitos à visão do criador.
Tentar a perfeição é inútil,
Ela não existe.
Mas duvido que alguém não tenha
Tentado ser perfeito.
É uma utopia que todos desejam alcançar.
O homem não quer errar,
Apenas vencer e prever suas falhas.
Ele não admite que isso é impossível.
A perfeição não é para os mortais.
Talvez algum fora-de-série conseguiu
Ser perfeito por instantes.
Somos tão míseros diante da perfeição,
Que nós confundimos dedicação
E amor ao que faz como perfeição.
Ser o melhor não é necessariamente ser perfeito.
Eu quero ser o melhor no que faço.
Quero que cada verso meu
Entre na alma de quem ler,
Quero que as minhas poesias
Tenham os meus sentimentos e os do leitor.
Quero ler a minha poesia
Em leito de morte.
Quero ter a força de não me abalar com nada,
Quero ser as palavras do povo,
Quero ser o herói dos combalidos,
Quero ter o amor das meninas carentes,
Enfim, com temos esta vasta imperfeição de nascença,
Eu só quero ser o melhor no que faço,
Não quero ser perfeito,
Mas sim o melhor.
Esse tem que ser o objetivo.
É o que somos.
Imperfeitos à visão do criador.
Tentar a perfeição é inútil,
Ela não existe.
Mas duvido que alguém não tenha
Tentado ser perfeito.
É uma utopia que todos desejam alcançar.
O homem não quer errar,
Apenas vencer e prever suas falhas.
Ele não admite que isso é impossível.
A perfeição não é para os mortais.
Talvez algum fora-de-série conseguiu
Ser perfeito por instantes.
Somos tão míseros diante da perfeição,
Que nós confundimos dedicação
E amor ao que faz como perfeição.
Ser o melhor não é necessariamente ser perfeito.
Eu quero ser o melhor no que faço.
Quero que cada verso meu
Entre na alma de quem ler,
Quero que as minhas poesias
Tenham os meus sentimentos e os do leitor.
Quero ler a minha poesia
Em leito de morte.
Quero ter a força de não me abalar com nada,
Quero ser as palavras do povo,
Quero ser o herói dos combalidos,
Quero ter o amor das meninas carentes,
Enfim, com temos esta vasta imperfeição de nascença,
Eu só quero ser o melhor no que faço,
Não quero ser perfeito,
Mas sim o melhor.
Esse tem que ser o objetivo.
Apenas um sonho
Hoje acordei de um sonho bom.
Pena que foi apenas um sonho.
Talvez eu devesse fechar os olhos
Para sentir aquela sensação boa
De que você me ama.
Pena que foi apenas um sonho
Que minha cruel realidade
Fará questão de destruir.
Um devaneio qualquer
Que deu um ânimo para o meu coração
Tão combalido e exaurido de tantas batalhas
Perdidas na tentativa de conquistar você.
Foi apenas um sonho.
Por que isso não aconteceu
Em vez de ser um sonho?
Por que esse sonho se abriu na minha mente
E não surgiu na sua?
Eu sei que foi um lindo sonho apenas,
Mas queria que ele fosse a realidade
Perfeita para nós dois, que o nosso amor
Não tivesse limites, fosse infinito,
Para a minha salvação.
Droga! Tenho que parar de lamentar,
Por mais que eu tente relutar,
É inegável ter que aceitar
Que foi apenas um sonho.
Resta somente sonhar contigo,
Quando novamente fechar meus olhos.
Pena que foi apenas um sonho.
Talvez eu devesse fechar os olhos
Para sentir aquela sensação boa
De que você me ama.
Pena que foi apenas um sonho
Que minha cruel realidade
Fará questão de destruir.
Um devaneio qualquer
Que deu um ânimo para o meu coração
Tão combalido e exaurido de tantas batalhas
Perdidas na tentativa de conquistar você.
Foi apenas um sonho.
Por que isso não aconteceu
Em vez de ser um sonho?
Por que esse sonho se abriu na minha mente
E não surgiu na sua?
Eu sei que foi um lindo sonho apenas,
Mas queria que ele fosse a realidade
Perfeita para nós dois, que o nosso amor
Não tivesse limites, fosse infinito,
Para a minha salvação.
Droga! Tenho que parar de lamentar,
Por mais que eu tente relutar,
É inegável ter que aceitar
Que foi apenas um sonho.
Resta somente sonhar contigo,
Quando novamente fechar meus olhos.
A mulher que eu nunca amei
Quero matar a mulher que nunca amei.
Ela não merece o ar que eu respiro
Se hoje ando taciturno,
A culpa não é dela, mas queria que fosse.
Ela não interferiu
Quando magoei quem só me queria bem
Quero muito matá-la, pois não posso amá-la.
Ela não fez questão nenhuma
De me conhecer e ver
Que existe amor por trás da carapaça.
Hei de torturá-la
Por fingir não me ouvir.
Vou prendê-la em um cubículo,
Sua comida será escassa,
Até ela aprender a me consolar
Enquanto choro.
Tenho medo de mim mesmo
Só de imaginar o que irei fazer
Com a mulher que nunca amei,
E que nunca deu a mínima para mim.
Ela nunca me deu chance,
Nunca conversei com ela,
Nunca tive a atenção dela
Todinha para mim.
Ela não merece o ar que eu respiro
Se hoje ando taciturno,
A culpa não é dela, mas queria que fosse.
Ela não interferiu
Quando magoei quem só me queria bem
Quero muito matá-la, pois não posso amá-la.
Ela não fez questão nenhuma
De me conhecer e ver
Que existe amor por trás da carapaça.
Hei de torturá-la
Por fingir não me ouvir.
Vou prendê-la em um cubículo,
Sua comida será escassa,
Até ela aprender a me consolar
Enquanto choro.
Tenho medo de mim mesmo
Só de imaginar o que irei fazer
Com a mulher que nunca amei,
E que nunca deu a mínima para mim.
Ela nunca me deu chance,
Nunca conversei com ela,
Nunca tive a atenção dela
Todinha para mim.
Esquinas que vi
Era noite de Lua nova.Meu olhar a esperava.Minhas mãos a esperavam, meu corpo a esperava. Ela estava atrasada, era para ter passado por esta esquina há quinze minutos.Eu estava ansioso demais, sentado no banco do balcão do bar da esquina da casa dela.Eu precisava dela passando por essa esquina agora, eu tenho que vê-la agora.Já tomei uma garrafa de cerveja pra ver se essa agonia passa, mas em vão.Vivo ansioso desde que terminamos.Ela precisa saber que ainda a amo, que por orgulho tentei esquecê-la e tirá-la da minha vida, mas por força das circunstâncias, falhei.Eu podia ter ido a casa dela, mas prefiro ficar nesse boteco na esquina da rua dela, onde posso esperar ela passar e assim poder abraçá-la e falar do meu amor, falar que estou arrependido, que eu errei.Viu, ela conseguiu me deixar romântico!Eu agora penso em poesias e coisas banais para um leigo, num amor eterno aos olhos do mundo, enfim ela me deixou terrivelmente apaixonado.
Passam estudantes animados, engravatados apressados, senhoras amistosas passeando e fofocando sobre a vida alheia, tudo passa em minha vida, menos quem eu quero.O bar está vazio, uma música brega rola no fundo do bar, dois bêbados discutem sobre assuntos sem sentido, e tentam falar um mais alto que outro.O rapaz do balcão na falta do que fazer, limpa o balcão para me incomodar.Mas eu continuava encostado no balcão, virado para rua, esperando impacientemente minha amada.Será que o cara do balcão percebe minha agonia?Acho que não, sei disfarçar muito bem meus sentimentos quando quero.Vou dar um gole em minha cerveja e ela está choca.Peço outra e meu amor não vem, ao contrário da cerveja que chega no mesmo instante.O que houve para ela não ter aparecido?
Talvez se tivesse sido mais compreensivo, não estaria passando por isso.Mas sou ciumento demais, tenho que admitir.Não consigo acreditar que aquele cara que sempre liga pra ela seja apenas amigo dela.Eles conversam tão descontraídos...Homens e mulheres não podem ser amigos.Ou podem?Talvez haja uma exceção, e eu corro risco de perder a mulher que amo por causa disso.Eu tenho que reparar esse erro.Preciso vê-la, ela precisa saber que eu a entendo, que pode existir amizade entre homens e mulheres, e que eu amo.Estou disposto a mudar, não ouvirei mais o que os outros dizem, não vou mais cometer mancadas, eu vou mudar por ela.Só quando a gente perde é que damos o devido valor.E o pior disso é que posso ter descoberto isso tarde demais.
Mais uma cerveja e mais agonia.Carros dobram essa esquina e não dobra meu amor, quem mais quero.Será que ela saiu do trabalho mais cedo?Ou está fazendo cerão?Droga, é horrível fazer surpresas.Eu preciso muito saber o que houve, senão vou pensar em alguma besteira...Eu só quero olhar pra ela e dizer algumas coisas, para voltarmos ao normal, só isso meu Deus!Tudo passará apenas de um mal-entendido e riremos muito sobre esta bobeira.Faz ela aparecer na calçada agora!Eu preciso muito disto!
Deve ser melhor desistir de ficar esperando aqui.Melhor é ir até a casa dela e ver se ela está.Admito que estou meio desanimado, aquela ânsia de tê-la em meus braços acabou. Eu ligo pra ela depois, vamos tentar conversar e quem sabe, voltarmos às boas.Isso foi só um impulso, uma paixonite qualquer...Mas tem alguém parecido com ela lá embaixo na rua... Acho que é ela está vindo ali...Está muito longe, tenho que esperar chegar mais perto... É ela mesma!Linda como sempre, linda como nunca!Agora é a minha grande chance, vou lá falar com ela e...Mas parece não estar sozinha, ela está com alguém... É aquele amigo dela... Eles estão de mãos dadas!Como se fossem...Ela rindo junto com ele, ela está feliz sem mim...Ela está passando por mim agora e nem olha pra dentro do bar...Não vê que estou aqui dentro doido pra dizer que a amo e que...Ela passou sem olhar pra trás com o amigo dela.Nossa, como ela estava feliz...O olhar dela não estava triste, estava feliz sem mim e com aquele cara, o grande amigo dela.Bem, o que meus olhos viram foi o suficiente, é hora de virar-me ao balcão pedir mais uma cerveja e fazer um brinde a minha solidão, minha nova companheira.
Passam estudantes animados, engravatados apressados, senhoras amistosas passeando e fofocando sobre a vida alheia, tudo passa em minha vida, menos quem eu quero.O bar está vazio, uma música brega rola no fundo do bar, dois bêbados discutem sobre assuntos sem sentido, e tentam falar um mais alto que outro.O rapaz do balcão na falta do que fazer, limpa o balcão para me incomodar.Mas eu continuava encostado no balcão, virado para rua, esperando impacientemente minha amada.Será que o cara do balcão percebe minha agonia?Acho que não, sei disfarçar muito bem meus sentimentos quando quero.Vou dar um gole em minha cerveja e ela está choca.Peço outra e meu amor não vem, ao contrário da cerveja que chega no mesmo instante.O que houve para ela não ter aparecido?
Talvez se tivesse sido mais compreensivo, não estaria passando por isso.Mas sou ciumento demais, tenho que admitir.Não consigo acreditar que aquele cara que sempre liga pra ela seja apenas amigo dela.Eles conversam tão descontraídos...Homens e mulheres não podem ser amigos.Ou podem?Talvez haja uma exceção, e eu corro risco de perder a mulher que amo por causa disso.Eu tenho que reparar esse erro.Preciso vê-la, ela precisa saber que eu a entendo, que pode existir amizade entre homens e mulheres, e que eu amo.Estou disposto a mudar, não ouvirei mais o que os outros dizem, não vou mais cometer mancadas, eu vou mudar por ela.Só quando a gente perde é que damos o devido valor.E o pior disso é que posso ter descoberto isso tarde demais.
Mais uma cerveja e mais agonia.Carros dobram essa esquina e não dobra meu amor, quem mais quero.Será que ela saiu do trabalho mais cedo?Ou está fazendo cerão?Droga, é horrível fazer surpresas.Eu preciso muito saber o que houve, senão vou pensar em alguma besteira...Eu só quero olhar pra ela e dizer algumas coisas, para voltarmos ao normal, só isso meu Deus!Tudo passará apenas de um mal-entendido e riremos muito sobre esta bobeira.Faz ela aparecer na calçada agora!Eu preciso muito disto!
Deve ser melhor desistir de ficar esperando aqui.Melhor é ir até a casa dela e ver se ela está.Admito que estou meio desanimado, aquela ânsia de tê-la em meus braços acabou. Eu ligo pra ela depois, vamos tentar conversar e quem sabe, voltarmos às boas.Isso foi só um impulso, uma paixonite qualquer...Mas tem alguém parecido com ela lá embaixo na rua... Acho que é ela está vindo ali...Está muito longe, tenho que esperar chegar mais perto... É ela mesma!Linda como sempre, linda como nunca!Agora é a minha grande chance, vou lá falar com ela e...Mas parece não estar sozinha, ela está com alguém... É aquele amigo dela... Eles estão de mãos dadas!Como se fossem...Ela rindo junto com ele, ela está feliz sem mim...Ela está passando por mim agora e nem olha pra dentro do bar...Não vê que estou aqui dentro doido pra dizer que a amo e que...Ela passou sem olhar pra trás com o amigo dela.Nossa, como ela estava feliz...O olhar dela não estava triste, estava feliz sem mim e com aquele cara, o grande amigo dela.Bem, o que meus olhos viram foi o suficiente, é hora de virar-me ao balcão pedir mais uma cerveja e fazer um brinde a minha solidão, minha nova companheira.
Completa?
O olhar desconfiado dela às vezes me assustava.Mas quando dormia ela parecia o anjo que caíra em minha vida, que eu tanto procurava em lugares vazios e encontrei quando desistira de viver.A mulher dos meus sonhos.Mantinha o hábito secreto de admirá-la enquanto dormia e sentia um prazer inenarrável em velar a beleza da minha amada.Em um desses dias de admiração ela acorda e me pergunta:
- Por que você sempre olha para mim quando durmo?
- Não é que...
- Cala a boca e vai dormir.
Ela se vira para o outro lado e dorme.Eu fico olhando para o teto do quarto pensando: Que mulher adorável que eu tenho!
- Por que você sempre olha para mim quando durmo?
- Não é que...
- Cala a boca e vai dormir.
Ela se vira para o outro lado e dorme.Eu fico olhando para o teto do quarto pensando: Que mulher adorável que eu tenho!
Quando eu partir
Quando eu partir
Espero ser breve,
Odeio despedida.
Não quero fazer ninguém chorar.
Quando eu partir
Peço que não espere
Cartas coloridas
Não quero fazer ninguém chorar.
Quando eu partir,
Quero deixar amigos,
Apenas os verdadeiros,
Não quero fazê-los sofrer.
Quando eu partir
Abraçarei entes queridos,
Lugares hospitaleiros.
Não quero fazê-los sofrer.
Quando eu partir,
Não quero ver nenhuma lágrima
Nos rostos de quem amo,
Lembrem de mim com alegria,
Pensem nas coisas que deixei,
Observem-nas com nostalgia.
E algo por incompleto deixei,
É que um dia voltarei.
Quando eu partir
Peço a todos que controlem suas emoções.
E se sentirem minha falta, lembrem-se:
Eu estarei sempre em seus corações.
Espero ser breve,
Odeio despedida.
Não quero fazer ninguém chorar.
Quando eu partir
Peço que não espere
Cartas coloridas
Não quero fazer ninguém chorar.
Quando eu partir,
Quero deixar amigos,
Apenas os verdadeiros,
Não quero fazê-los sofrer.
Quando eu partir
Abraçarei entes queridos,
Lugares hospitaleiros.
Não quero fazê-los sofrer.
Quando eu partir,
Não quero ver nenhuma lágrima
Nos rostos de quem amo,
Lembrem de mim com alegria,
Pensem nas coisas que deixei,
Observem-nas com nostalgia.
E algo por incompleto deixei,
É que um dia voltarei.
Quando eu partir
Peço a todos que controlem suas emoções.
E se sentirem minha falta, lembrem-se:
Eu estarei sempre em seus corações.
Limites da vida
Chega de pensar,
Agora tente me aceitar dentro de você
Não se culpe e não se esqueça
Que uma fatalidade não mudará que
Sou seu amor imutável,
Uma doença regenerativa do nosso coração,
Que bate junto agora,
Você já me respira,
Já me misturei com o seu sangue,
Recomponho-te, curo-te
Sou o milagre que a vida botou no seu caminho
Não sabes viver mais sem mim
Dependes de mim para o seu bom funcionamento...
Eu te paraliso
Eu te ordeno
Eu te amo...
Somos uma pessoa só agora,
Que se separarmos ambos morremos...
E deixaremos de viver o amor que eterno
Mais que as próprias palavras podem medir,
Mais do que o mundo inteiro pode sentir.
O amor maior do mundo nos pertence,
E não deixarei que você o perca de nós
Eu sou você Seu corpo é meu abrigo,
Seu coração é meu quarto,
Sua mente é minha sala de estar,
Onde moraremos eu e você sempre.
Viva a sua vida, mas sem esquecer de mim
Apenas um segundo
Estarei te esperando em um lugar bem melhor.
Um amor de verdade supera os limites da vida.
Agora tente me aceitar dentro de você
Não se culpe e não se esqueça
Que uma fatalidade não mudará que
Sou seu amor imutável,
Uma doença regenerativa do nosso coração,
Que bate junto agora,
Você já me respira,
Já me misturei com o seu sangue,
Recomponho-te, curo-te
Sou o milagre que a vida botou no seu caminho
Não sabes viver mais sem mim
Dependes de mim para o seu bom funcionamento...
Eu te paraliso
Eu te ordeno
Eu te amo...
Somos uma pessoa só agora,
Que se separarmos ambos morremos...
E deixaremos de viver o amor que eterno
Mais que as próprias palavras podem medir,
Mais do que o mundo inteiro pode sentir.
O amor maior do mundo nos pertence,
E não deixarei que você o perca de nós
Eu sou você Seu corpo é meu abrigo,
Seu coração é meu quarto,
Sua mente é minha sala de estar,
Onde moraremos eu e você sempre.
Viva a sua vida, mas sem esquecer de mim
Apenas um segundo
Estarei te esperando em um lugar bem melhor.
Um amor de verdade supera os limites da vida.
Soneto Deprimido
Eu quis tanto ficar contigo
Ignorei meu orgulho e lutei.
Busquei forças no desconhecido e aceitei
Quando você me deixou sem abrigo.
Hoje tenho apenas o sofrimento
Como uma deprimida companhia.
Matei a falsa nostalgia
De que terei você por um momento.
Quero esquecer meu amor,
Mas acho que ele não tem solução
Viverei atrás de um outro ardor.
Lutarei contra a minha terrível previsão:
De ser eterno amigo da dor,
Do vazio e do frio da solidão.
Ignorei meu orgulho e lutei.
Busquei forças no desconhecido e aceitei
Quando você me deixou sem abrigo.
Hoje tenho apenas o sofrimento
Como uma deprimida companhia.
Matei a falsa nostalgia
De que terei você por um momento.
Quero esquecer meu amor,
Mas acho que ele não tem solução
Viverei atrás de um outro ardor.
Lutarei contra a minha terrível previsão:
De ser eterno amigo da dor,
Do vazio e do frio da solidão.
Renovação
Ainda não desisti,
O sol não parou de brilhar,
O dia sempre renasce.
E com ele, a esperança.
Sempre existirá um amanhã para a gente sonhar,
Para que o hoje não seja em vão.
Sempre haverá alguma crença
Para se apegar.
Sempre haverá fé nos corações.
Eu tenho certeza disso.
O mal ainda não venceu.
A ganância e o egoísmo não predominarão.
Sempre haverá solidariedade,
Sempre haverá um coração
Amigo pra se abrigar.
Sempre haverá alguém,
Que converta seus maus princípios,
Sempre existirá alguém para amar.
Por isso não vou desistir,
Ainda não é hora de entregar os pontos,
A vida se torna bela diante dos belos olhos.
Devemos acreditar até o final.
Pois sempre haverá uma luz
No fundo de um olhar inocente.
Creia que os sonhos
Abrirão suas portas para a felicidade.
Ame a sua vida,
Faça o melhor que puder,Busque a sua renovação.
O sol não parou de brilhar,
O dia sempre renasce.
E com ele, a esperança.
Sempre existirá um amanhã para a gente sonhar,
Para que o hoje não seja em vão.
Sempre haverá alguma crença
Para se apegar.
Sempre haverá fé nos corações.
Eu tenho certeza disso.
O mal ainda não venceu.
A ganância e o egoísmo não predominarão.
Sempre haverá solidariedade,
Sempre haverá um coração
Amigo pra se abrigar.
Sempre haverá alguém,
Que converta seus maus princípios,
Sempre existirá alguém para amar.
Por isso não vou desistir,
Ainda não é hora de entregar os pontos,
A vida se torna bela diante dos belos olhos.
Devemos acreditar até o final.
Pois sempre haverá uma luz
No fundo de um olhar inocente.
Creia que os sonhos
Abrirão suas portas para a felicidade.
Ame a sua vida,
Faça o melhor que puder,Busque a sua renovação.
Caixa de Pandora
Edvaldo engraxava suas botas. Hoje será um dia difícil na sua vida de policial. Trabalhava em um grupamento espacial para policiar jogos de futebol. E esse era de alto risco, pois era um “clássico” de dois times locais. A rivalidade era encarada ao extremo pelas as torcidas organizadas, que certamente usariam da violência antes, durante e depois da partida. Ele teria que apartar as brigas que surgirem e acalmar os ânimos exaltados, além de salvar o seu pescoço e do resto de seu grupo. Ele pensou nos filhos, na esposa, ele os amava muito. Ele não tinha o hábito, mas pôs-se a rezar um pouco, pedindo por Deus pela a sua segurança. Respirou fundo e vestiu a sua farda. Beijou os filhos e a mulher. Olhou tudo a sua volta e foi para o batalhão ao encontro dos outros policiais.
Edvânio estava pronto, devidamente uniformizado com as cores do seu time do coração e emblema da torcida organizada. Hoje é um grande dia. Clássico contra o maior rival. E eles queriam vingança, pois no ultimo encontro, a torcida rival deixou três integrantes da torcida gravemente feridos. Um acabou não resistindo e os outros ainda se recuperam lentamente no hospital. Edvânio mentia para sua mãe dizendo que não se envolvia nisso, que violência não estava com nada, que ia aos estádios apenas para torcer, mas o resultado do seu time menos importava, pois qualquer resultado ele ia partir pra cima do adversário com toda a sua fúria, com chutes, socos, pauladas e armas brancas quando conseguia ludibriar a revista. Era “fazê-los de otários” como ele mesmo dizia, mesmo que isso ocasione uma morte seria um mero detalhe, ou uma vingança merecida, no caso desse jogo. Edvânio beija a sua mãe e vai para o ponto de encontro da torcida, onde eles iam beber e em seguida irem ao estádio.
Edvaldo ouve as instruções de seu comandante atentamente e ao término receba as armas para o combate: cacetetes de madeira maciça, iguais a tacos de beisebol e armas com munição de borracha, fora capacetes, coletes para todos. Grupos específicos ficavam com escudo também, pois ficariam no olho do furacão, no suposto lugar onde as torcidas inevitavelmente se encontrariam. Edvaldo teve a sorte de não ficar nesse ponto crítico, ele foi resignado para um ponto mais tranqüilo onde seria difícil um confronto. A tropa de choque ficaria de sobre-aviso para casos extremos. Os policiais entraram no ônibus que os levariam ao estádio. Edvaldo tentava aparentar confiança, mas no fundo estava apreensivo. Um mau pressentimento cercava seu coração de angústia. Edvaldo, mesmo receoso, demonstrava exatamente ao contrário perante aos seus colegas, ele era visto como exemplo de bom policial por todos seus companheiros. Mas ele sabia que torcida organizada mata quem aparecer pela frente pra impor sua soberania. Seja a torcida rival ou a polícia.
Edvânio e parte da torcida organizada, após acabarem com o estoque de cerveja do botequim que é ponto de encontro deles, invadiram o primeiro ônibus que servia para se chegar ao estádio. Eles entravam por todas as entradas possíveis e impossíveis do ônibus. Portas eram quebradas e as janelas, quebradas. Eles pulavam a roleta e entoavam os cantos de seu time, que mais pareciam gritos de guerra entoados a todos os pulmões por guerreiros sedentos por mais uma batalha.O motorista, o cobrador e o restante dos passageiros viraram reféns. Os torcedores além de seus punhos cerrados estavam armados com pedaços de paus com pregos na ponta, canivetes, correntes grossas e inclusive um revolver trinta e oito, escondido para um caso extremo.E aquele ônibus se tornou um tanque de guerra, diante de tantos armamentos, causando medo nos motoristas que dirigiam no caminho ao estádio.
Edvaldo e os policiais chegam ao estádio e encontram uma certa tranqüilidade, torcedores entusiasmados em clima pacifico chegando aos portões do estádio. Mas eles sabiam que era passageira essa calmaria, pois entravam ali somente os torcedores que iam com suas famílias. E as torcidas organizadas chegariam mais cedo ou mais tarde. O comandante repassou as coordenadas e eles se espalharam em seus respectivos pontos e com a atenção redobrada.Edvaldo aparenta tranqüilidade, seu posto é tranqüilo, mas o mau pressentimento rondava a mente dele.Ele resolve engatilhar sua arma com munição de borracha na espera do pior.
Edvânio e sua galera desceram do ônibus feito animais fugindo da jaula. Continuaram a entoar seus gritos de guerra incansavelmente foram atrás da torcida rival. No caminho eles foram surpreendidos por uma parte da torcida organizada rival que chega por trás em uma típica emboscada. Rojões disparados e a torcida organizada de Edvânio corre pra tentar se reagrupar e contra-atacar.
Edvaldo e os policiais ouvem rojões disparado há cem metros dali e avistam a confusão. O pressentimento dele era verdadeiro. Um policial bate no ombro de Edvaldo e se manifesta ansioso:
- Vai começar a festa!
Edvaldo corria na retaguarda, uns quilos a mais, e ele não tinha o pique de outros policiais mais bem condicionados que corriam na frente do tumulto, que já tinha se transformado em batalha campal rapidamente, com dezenas de rojões disparados, pedaços de paus arremessados e inclusive alguns coquetéis molotov detonados.Disparos para o alto para dispersar a briga.Surtia efeito temporário, pois em segundos surgiam uma briga em um lugar próximo, focos surgiam muito rapidamente, tinha se formado uma batalha campal. Correria de inocentes tentando se proteger e as torcidas organizadas se matando entre si e os policiais tentando sem sucesso impor a lei e a ordem. Edvaldo via tantas crianças assustadas com os seus pais, podiam ser os seus filhos, ele tinha que fazer alguma coisa pra apaziguar as coisas e rápido por que a policia estava totalmente desfavorável ao confronto, mesmo com o grupamento quase todo naquele ponto crítico. Entrou no meio de uma confusão e baixou o cacete em uns cinco torcedores que não tiveram nem tempo de reagir, tamanha precisão e destreza nos golpes, sempre na nuca dos infratores que desmaiavam em seguida. Indo para conter mais um foco de briga, ele vê seu colega apanhando covardemente por vários integrantes das duas torcidas. Não tinha tempo nem pra pensar, pois a morte do seu colega seria rápida se ele não ajudasse. Então ele apontou sua arma de borracha e ia finalmente ver o estrago que ela faz. Matar ela não mata, mas deve deixar uma marca bem dolorida. Ele apenas mirou no bolo e descarregou a arma. Um tiro pegou nas costas de um que caiu de dor instantaneamente, outro pegou no braço e um tiro pegou certeiro na nuca de um que desmaiou e os agressores fugiram sem querer saber dos feridos que foram pisoteados pelos próprios.Correntes, pedaços de paus e pedras no chão, alguns com marcas de sangue. Sem se preocupar com so torcedores feridos, ele foi ver a situação de seu amigo que estava bastante machucado, mas que fez um sinal de positivo mostrando que estava tudo bem.
Foi um tiro certeiro na nuca. Edvânio nem conseguir se virar pra ver o que lhe atingiu.E ainda foi pisoteado por integrantes de sua própria torcida e de alguns da rival.E ele foi o primeiro a ver o amigo sendo pego junto com um cara da torcida rival e foi tentar tira-lo das mãos do policial. Enrolou sua mão com a corrente e partiu pra briga. Um soco com toda a força e ele arranca o capacete do policial e fere sua orelha, e depois os integrantes das duas torcidas vem pra espancar o policial.E de repente um barulho incompreensível e Edvânio perde sua consciência.
Felizmente, o tumulto se abrandou após isso e foi controlado. Foram dois minutos de balburdia generalizada, mas com poucos feridos e inocentes a salvo.e este foi o único pois as torcidas organizadas se abrandaram e fizeram o seu dever de incentivar os times até o final da partida, que terminou com os placares zerados. Muita disposição e poucos gols. A saída do estádio foi tranqüila, com pequenos incidentes fáceis de serem resolvidos. Edvaldo recuperado da adrenalina, volta ao batalhão e recebe elogios de seu comandante por sua rápida atuação no salvamento de seu colega, que passa bem no hospital. Na saída do batalhão pensou em ir visitá-lo, mas a vontade de ver sua família depois do que passou era maior. Poder beijar suas crianças e sua esposa era tudo que ele queria naquele momento. Ao chegar em casa sente o alivio de poder estar em seu lar. Acaba encontrando sua mulher, nervosa que lhe dá a notícia sem demora:- Edvaldo, o Edvânio foi ao jogo e foi baleado na nuca!
- Meu irmão? Quem fez isso com ele?
Edvânio estava pronto, devidamente uniformizado com as cores do seu time do coração e emblema da torcida organizada. Hoje é um grande dia. Clássico contra o maior rival. E eles queriam vingança, pois no ultimo encontro, a torcida rival deixou três integrantes da torcida gravemente feridos. Um acabou não resistindo e os outros ainda se recuperam lentamente no hospital. Edvânio mentia para sua mãe dizendo que não se envolvia nisso, que violência não estava com nada, que ia aos estádios apenas para torcer, mas o resultado do seu time menos importava, pois qualquer resultado ele ia partir pra cima do adversário com toda a sua fúria, com chutes, socos, pauladas e armas brancas quando conseguia ludibriar a revista. Era “fazê-los de otários” como ele mesmo dizia, mesmo que isso ocasione uma morte seria um mero detalhe, ou uma vingança merecida, no caso desse jogo. Edvânio beija a sua mãe e vai para o ponto de encontro da torcida, onde eles iam beber e em seguida irem ao estádio.
Edvaldo ouve as instruções de seu comandante atentamente e ao término receba as armas para o combate: cacetetes de madeira maciça, iguais a tacos de beisebol e armas com munição de borracha, fora capacetes, coletes para todos. Grupos específicos ficavam com escudo também, pois ficariam no olho do furacão, no suposto lugar onde as torcidas inevitavelmente se encontrariam. Edvaldo teve a sorte de não ficar nesse ponto crítico, ele foi resignado para um ponto mais tranqüilo onde seria difícil um confronto. A tropa de choque ficaria de sobre-aviso para casos extremos. Os policiais entraram no ônibus que os levariam ao estádio. Edvaldo tentava aparentar confiança, mas no fundo estava apreensivo. Um mau pressentimento cercava seu coração de angústia. Edvaldo, mesmo receoso, demonstrava exatamente ao contrário perante aos seus colegas, ele era visto como exemplo de bom policial por todos seus companheiros. Mas ele sabia que torcida organizada mata quem aparecer pela frente pra impor sua soberania. Seja a torcida rival ou a polícia.
Edvânio e parte da torcida organizada, após acabarem com o estoque de cerveja do botequim que é ponto de encontro deles, invadiram o primeiro ônibus que servia para se chegar ao estádio. Eles entravam por todas as entradas possíveis e impossíveis do ônibus. Portas eram quebradas e as janelas, quebradas. Eles pulavam a roleta e entoavam os cantos de seu time, que mais pareciam gritos de guerra entoados a todos os pulmões por guerreiros sedentos por mais uma batalha.O motorista, o cobrador e o restante dos passageiros viraram reféns. Os torcedores além de seus punhos cerrados estavam armados com pedaços de paus com pregos na ponta, canivetes, correntes grossas e inclusive um revolver trinta e oito, escondido para um caso extremo.E aquele ônibus se tornou um tanque de guerra, diante de tantos armamentos, causando medo nos motoristas que dirigiam no caminho ao estádio.
Edvaldo e os policiais chegam ao estádio e encontram uma certa tranqüilidade, torcedores entusiasmados em clima pacifico chegando aos portões do estádio. Mas eles sabiam que era passageira essa calmaria, pois entravam ali somente os torcedores que iam com suas famílias. E as torcidas organizadas chegariam mais cedo ou mais tarde. O comandante repassou as coordenadas e eles se espalharam em seus respectivos pontos e com a atenção redobrada.Edvaldo aparenta tranqüilidade, seu posto é tranqüilo, mas o mau pressentimento rondava a mente dele.Ele resolve engatilhar sua arma com munição de borracha na espera do pior.
Edvânio e sua galera desceram do ônibus feito animais fugindo da jaula. Continuaram a entoar seus gritos de guerra incansavelmente foram atrás da torcida rival. No caminho eles foram surpreendidos por uma parte da torcida organizada rival que chega por trás em uma típica emboscada. Rojões disparados e a torcida organizada de Edvânio corre pra tentar se reagrupar e contra-atacar.
Edvaldo e os policiais ouvem rojões disparado há cem metros dali e avistam a confusão. O pressentimento dele era verdadeiro. Um policial bate no ombro de Edvaldo e se manifesta ansioso:
- Vai começar a festa!
Edvaldo corria na retaguarda, uns quilos a mais, e ele não tinha o pique de outros policiais mais bem condicionados que corriam na frente do tumulto, que já tinha se transformado em batalha campal rapidamente, com dezenas de rojões disparados, pedaços de paus arremessados e inclusive alguns coquetéis molotov detonados.Disparos para o alto para dispersar a briga.Surtia efeito temporário, pois em segundos surgiam uma briga em um lugar próximo, focos surgiam muito rapidamente, tinha se formado uma batalha campal. Correria de inocentes tentando se proteger e as torcidas organizadas se matando entre si e os policiais tentando sem sucesso impor a lei e a ordem. Edvaldo via tantas crianças assustadas com os seus pais, podiam ser os seus filhos, ele tinha que fazer alguma coisa pra apaziguar as coisas e rápido por que a policia estava totalmente desfavorável ao confronto, mesmo com o grupamento quase todo naquele ponto crítico. Entrou no meio de uma confusão e baixou o cacete em uns cinco torcedores que não tiveram nem tempo de reagir, tamanha precisão e destreza nos golpes, sempre na nuca dos infratores que desmaiavam em seguida. Indo para conter mais um foco de briga, ele vê seu colega apanhando covardemente por vários integrantes das duas torcidas. Não tinha tempo nem pra pensar, pois a morte do seu colega seria rápida se ele não ajudasse. Então ele apontou sua arma de borracha e ia finalmente ver o estrago que ela faz. Matar ela não mata, mas deve deixar uma marca bem dolorida. Ele apenas mirou no bolo e descarregou a arma. Um tiro pegou nas costas de um que caiu de dor instantaneamente, outro pegou no braço e um tiro pegou certeiro na nuca de um que desmaiou e os agressores fugiram sem querer saber dos feridos que foram pisoteados pelos próprios.Correntes, pedaços de paus e pedras no chão, alguns com marcas de sangue. Sem se preocupar com so torcedores feridos, ele foi ver a situação de seu amigo que estava bastante machucado, mas que fez um sinal de positivo mostrando que estava tudo bem.
Foi um tiro certeiro na nuca. Edvânio nem conseguir se virar pra ver o que lhe atingiu.E ainda foi pisoteado por integrantes de sua própria torcida e de alguns da rival.E ele foi o primeiro a ver o amigo sendo pego junto com um cara da torcida rival e foi tentar tira-lo das mãos do policial. Enrolou sua mão com a corrente e partiu pra briga. Um soco com toda a força e ele arranca o capacete do policial e fere sua orelha, e depois os integrantes das duas torcidas vem pra espancar o policial.E de repente um barulho incompreensível e Edvânio perde sua consciência.
Felizmente, o tumulto se abrandou após isso e foi controlado. Foram dois minutos de balburdia generalizada, mas com poucos feridos e inocentes a salvo.e este foi o único pois as torcidas organizadas se abrandaram e fizeram o seu dever de incentivar os times até o final da partida, que terminou com os placares zerados. Muita disposição e poucos gols. A saída do estádio foi tranqüila, com pequenos incidentes fáceis de serem resolvidos. Edvaldo recuperado da adrenalina, volta ao batalhão e recebe elogios de seu comandante por sua rápida atuação no salvamento de seu colega, que passa bem no hospital. Na saída do batalhão pensou em ir visitá-lo, mas a vontade de ver sua família depois do que passou era maior. Poder beijar suas crianças e sua esposa era tudo que ele queria naquele momento. Ao chegar em casa sente o alivio de poder estar em seu lar. Acaba encontrando sua mulher, nervosa que lhe dá a notícia sem demora:- Edvaldo, o Edvânio foi ao jogo e foi baleado na nuca!
- Meu irmão? Quem fez isso com ele?
Verdadeiro
“No fundo, o que eu quero é que ninguém me entenda para eu poder te amar tragicamente!”. Vinícius de Moraes
Parece que a ansiedade vai me matar,
Esperando você me ligar.
Eu vivo pensando em você.
Você demora tanto a me responder
Que parece loucura te querer,
Temendo mais ganhar do que perder.
Eu fico com raiva pela espera,
E comigo travo uma guerra,
Tenho que seguir em frente com a minha vida.
Queria ter você por perto,
Que me faz crer que o caminho que sigo é o certo,
Queria que houvesse uma outra saída.
Enquanto isso lhe escrevo poesias
E passo noites e dias
A buscar palavras que me expressem por inteiro.
Pode ser que fiquemos sempre distantes
Mas te falarei o quanto antes
Que o meu amor é verdadeiro.
Parece que a ansiedade vai me matar,
Esperando você me ligar.
Eu vivo pensando em você.
Você demora tanto a me responder
Que parece loucura te querer,
Temendo mais ganhar do que perder.
Eu fico com raiva pela espera,
E comigo travo uma guerra,
Tenho que seguir em frente com a minha vida.
Queria ter você por perto,
Que me faz crer que o caminho que sigo é o certo,
Queria que houvesse uma outra saída.
Enquanto isso lhe escrevo poesias
E passo noites e dias
A buscar palavras que me expressem por inteiro.
Pode ser que fiquemos sempre distantes
Mas te falarei o quanto antes
Que o meu amor é verdadeiro.
Dando adeus à Babilônia
Onde o sol nasce?
Não sei mais.
Meu tempo é curto,
Pois o mundo me espera.
Aqui me veneram,
Os mesmos paganistas de plantão.
Idolatram-me alienadamente,
Porém muitos me odeiam e me invejam
Esperam tomar meu lugar.
Mas todos não me esquecem nem por um minuto.
Querem saber o que faço,
Aonde vou, com quem ando,
Se eu amo ou odeio,
A minha opinião para quase tudo.
Querem que eu represente a liberdade
Deixando-me na escravidão
Do reconhecimento.
Não saio mais sem ser incomodado,
Agarrado, criticado, desejado
E malfadado.
O sucesso me envenena,
Dá-me poder e dinheiro.
O dinheiro me compra o conforto,
A segurança, o sexo
E satisfaz o meu materialismo.
Mas daria toda a fortuna que tenho
Para voltar a ser quem eu era.
Escrever meus poemas bobos
Para as minhas namoradinhas
Sem que críticos me massacrem.
Quero rir e me divertir
Sem ter flashs em meu rosto.
Quero voltar a ser
O mesmo anônimo de antes,
Esse mundo célebre não me ilude mais.
O sexo fácil não me seduz mais,
O dinheiro não me compra mais,
O carinho descartável das pessoas não me comove mais.
Quero um pouco de dinheiro para viver,
Um violão um papel e caneta,
Um amor verdadeiro que não queira
Namorar meu status e minha fama
Que deixarei para trás,
E espero poder ver
O sol nascer novamente.
Estou cansado da rotina
Massacrante do trabalho
Que não dá até mesmo para mim.
Já chega, já arrumei as malas
Deixo esta cobertura na selva de pedra,
Para um sitiozinho longe do inferno
Disfarçado de paraíso,
Uma Babilônia moderna para qual
Estou dando adeus.
Não sei mais.
Meu tempo é curto,
Pois o mundo me espera.
Aqui me veneram,
Os mesmos paganistas de plantão.
Idolatram-me alienadamente,
Porém muitos me odeiam e me invejam
Esperam tomar meu lugar.
Mas todos não me esquecem nem por um minuto.
Querem saber o que faço,
Aonde vou, com quem ando,
Se eu amo ou odeio,
A minha opinião para quase tudo.
Querem que eu represente a liberdade
Deixando-me na escravidão
Do reconhecimento.
Não saio mais sem ser incomodado,
Agarrado, criticado, desejado
E malfadado.
O sucesso me envenena,
Dá-me poder e dinheiro.
O dinheiro me compra o conforto,
A segurança, o sexo
E satisfaz o meu materialismo.
Mas daria toda a fortuna que tenho
Para voltar a ser quem eu era.
Escrever meus poemas bobos
Para as minhas namoradinhas
Sem que críticos me massacrem.
Quero rir e me divertir
Sem ter flashs em meu rosto.
Quero voltar a ser
O mesmo anônimo de antes,
Esse mundo célebre não me ilude mais.
O sexo fácil não me seduz mais,
O dinheiro não me compra mais,
O carinho descartável das pessoas não me comove mais.
Quero um pouco de dinheiro para viver,
Um violão um papel e caneta,
Um amor verdadeiro que não queira
Namorar meu status e minha fama
Que deixarei para trás,
E espero poder ver
O sol nascer novamente.
Estou cansado da rotina
Massacrante do trabalho
Que não dá até mesmo para mim.
Já chega, já arrumei as malas
Deixo esta cobertura na selva de pedra,
Para um sitiozinho longe do inferno
Disfarçado de paraíso,
Uma Babilônia moderna para qual
Estou dando adeus.
Singelo
Você é do jeito que sonhei
Pra mim isso era impossível.
Porém sinto muito medo
Você é tão imprevisível.
Às vezes você parece fútil,
Um tanto dissimulada.
Mas não importa, eu também tenho defeitos.
Talvez você queira ser minha namorada
Pensei em desistir, mas você me atrai.
Já não sou mais dono de mim
Preciso ficar perto de você.
Por que fui me envolver assim?
Parece que é questão de tempo ficarmos juntos
Ou que isso nunca vai acontecer.
Se você me quer, deixa-me fazer parte do seu mundo
Deixa-me ser parte de você.
Pra mim isso era impossível.
Porém sinto muito medo
Você é tão imprevisível.
Às vezes você parece fútil,
Um tanto dissimulada.
Mas não importa, eu também tenho defeitos.
Talvez você queira ser minha namorada
Pensei em desistir, mas você me atrai.
Já não sou mais dono de mim
Preciso ficar perto de você.
Por que fui me envolver assim?
Parece que é questão de tempo ficarmos juntos
Ou que isso nunca vai acontecer.
Se você me quer, deixa-me fazer parte do seu mundo
Deixa-me ser parte de você.
O desânimo das três da tarde
Não há esperança que me faça
Crer no hoje.
Não há amor que me faça
Crer no amanhã.
Não há maior saudade que não me faça
Crer no ontem.
Crer no hoje.
Não há amor que me faça
Crer no amanhã.
Não há maior saudade que não me faça
Crer no ontem.
Existencial
Eu podia ficar quieto num canto
E viver a vida sem acrescentar nada à história.
Mas não, tenho que seguir esse ímpeto de mudança
E raiva dentro de mim.
Não posso passar desapercebido.
E por isso, parto diariamente
Para vôos cegos sem esperança.
Mas ás vezes sinto medo
E ele acaba me vencendo.
Fico em silêncio até o pavor passar.
Também sei derrotá-lo,
Mas de vez em quando esqueço como é que se faz.
Assim com esqueço de mostrar quem realmente sou.
Tem dias que acordo e me sinto inferior aos demais.
Em outros eu me faço gigante e venço tudo que quiser.
Hoje eu preciso de uma definição
E nenhum dos meus alter-egos quer se manifestar.
São tantos caminhos a seguir...
A vontade é seguir todos eles,
Mas é preciso escolher.
Eu não sei, eu não sei.
Queria saber o que fazer,
Queria prever meu futuro,
Mas para isso tenho que viver o presente.
Talvez os erros que cometa
São avisos que um caminho deverá ser escolhido,
E ver se o mundo saberá que eu existo.
Sou jovem demais para isso,
Mas o mundo me pressiona e exige decisões.
Além de escolher meu caminho,
Tenho que sentir todos os sentimentos antagônicos,
Amar loucamente.
Porém esse ímpeto é passageiro,
Sei que ele passará,
Assim com tudo que sinto passa.
Sentirei muito medo,
Como um rato acuado,
Sofrerei em um canto,
Persistindo a dúvida
Deste jovem amargurado.
Qual caminho seguirei?
E viver a vida sem acrescentar nada à história.
Mas não, tenho que seguir esse ímpeto de mudança
E raiva dentro de mim.
Não posso passar desapercebido.
E por isso, parto diariamente
Para vôos cegos sem esperança.
Mas ás vezes sinto medo
E ele acaba me vencendo.
Fico em silêncio até o pavor passar.
Também sei derrotá-lo,
Mas de vez em quando esqueço como é que se faz.
Assim com esqueço de mostrar quem realmente sou.
Tem dias que acordo e me sinto inferior aos demais.
Em outros eu me faço gigante e venço tudo que quiser.
Hoje eu preciso de uma definição
E nenhum dos meus alter-egos quer se manifestar.
São tantos caminhos a seguir...
A vontade é seguir todos eles,
Mas é preciso escolher.
Eu não sei, eu não sei.
Queria saber o que fazer,
Queria prever meu futuro,
Mas para isso tenho que viver o presente.
Talvez os erros que cometa
São avisos que um caminho deverá ser escolhido,
E ver se o mundo saberá que eu existo.
Sou jovem demais para isso,
Mas o mundo me pressiona e exige decisões.
Além de escolher meu caminho,
Tenho que sentir todos os sentimentos antagônicos,
Amar loucamente.
Porém esse ímpeto é passageiro,
Sei que ele passará,
Assim com tudo que sinto passa.
Sentirei muito medo,
Como um rato acuado,
Sofrerei em um canto,
Persistindo a dúvida
Deste jovem amargurado.
Qual caminho seguirei?
segunda-feira, 1 de janeiro de 2007
A última rosa
Eu queria ter a última rosa em minhas mãos.
Por ser a última,
Ela teria um rubro e singelo poder.
Ela seria perfeita, indestrutível,
O melhor aroma,
O vermelho mais vivo,
Os espinhos mais delicados,
As gotas de orvalho mais puras
E em minhas mãos,
Essa rosa teria a devida proteção
E nada poderia murchá-la.
Nem a inveja ferrenha, nem o rancor hostil,
Nem a cobiça exagerada, muito menos a ambição
Seriam capazes de despetalar
A grande obra-prima da natureza,
Na qual sonho ser o seu guardião.
Eu queria dar esta última rosa para ti.
Talvez a rosa de raríssima beleza seria
A prova de amor mais importante
Que eu poderia fazer, vê-la enfeitando seu cabelo,
Sentir-me recompensado com a tua alegria,
Ao dar-te a rosa tão eterna
Quanto o nosso amor pode ser.
Por ser a última,
Ela teria um rubro e singelo poder.
Ela seria perfeita, indestrutível,
O melhor aroma,
O vermelho mais vivo,
Os espinhos mais delicados,
As gotas de orvalho mais puras
E em minhas mãos,
Essa rosa teria a devida proteção
E nada poderia murchá-la.
Nem a inveja ferrenha, nem o rancor hostil,
Nem a cobiça exagerada, muito menos a ambição
Seriam capazes de despetalar
A grande obra-prima da natureza,
Na qual sonho ser o seu guardião.
Eu queria dar esta última rosa para ti.
Talvez a rosa de raríssima beleza seria
A prova de amor mais importante
Que eu poderia fazer, vê-la enfeitando seu cabelo,
Sentir-me recompensado com a tua alegria,
Ao dar-te a rosa tão eterna
Quanto o nosso amor pode ser.
Inspiração
Tenho um papel em branco.
Posso mudar o mundo com o poder da palavra!
Ou melhor, vou escrever uma poesia!
Vou ter uma grande idéia,
Não posso ser incomodado.
Preciso de um assunto envolvente,
Um que ninguém tenha mencionado.
...
Impossível.
Posso mostrar meu ponto de vista
Sobre qualquer conflito.
...
Talvez não agrade,
Afinal quem sou eu para o mundo?
Um jovem cheio de idéias
E inseguro que busca uma afirmação.
Mas mesmo assim
Escreverei com talento uma poesia
E preencherei meu papel.
O tempo está passando.
Não pára.
Papel continua em branco.
Quem sabe se eu escrevesse
Uma crítica social, ou alguma solução
Para algum problema crônico da população.
Eu dormiria tranqüilo,
Já teria feito a feito a minha parte para ajudar o país
...
E seria igual aos intelectuais hipócritas
Que só falam e nunca fazem.
E se eu narrasse uma história em verso,
Uma história de amor impossível?
...
Caímos no lugar comum da poesia,
O amor e a busca por ele.
Meu coração palpita.
Nenhuma dessas idéias agradam.
Essas instigantes idéias não
Acalentarão os sonhos de ninguém.
Eu torno a olhar o meu papel,
Que continua em branco.
Como preencherei meu papel?
Papel em branco.
A poesia não surge.
A agonia surge.
A sede também surge.
A magnitude do verso não surge.
Mas não me apresso sei ela surgirá.
Deve haver de milhões de papéis em branco,
Que precisam ser preenchidos.
E sempre haverá algo a se acrescentar,
Um papel novo que é feito de novas idéias.
Tudo pode se colocar em um papel.
É só nascer uma inspiração,
Nas mal traçadas linhas com as quais
Preenchi meu papel agora.
Posso mudar o mundo com o poder da palavra!
Ou melhor, vou escrever uma poesia!
Vou ter uma grande idéia,
Não posso ser incomodado.
Preciso de um assunto envolvente,
Um que ninguém tenha mencionado.
...
Impossível.
Posso mostrar meu ponto de vista
Sobre qualquer conflito.
...
Talvez não agrade,
Afinal quem sou eu para o mundo?
Um jovem cheio de idéias
E inseguro que busca uma afirmação.
Mas mesmo assim
Escreverei com talento uma poesia
E preencherei meu papel.
O tempo está passando.
Não pára.
Papel continua em branco.
Quem sabe se eu escrevesse
Uma crítica social, ou alguma solução
Para algum problema crônico da população.
Eu dormiria tranqüilo,
Já teria feito a feito a minha parte para ajudar o país
...
E seria igual aos intelectuais hipócritas
Que só falam e nunca fazem.
E se eu narrasse uma história em verso,
Uma história de amor impossível?
...
Caímos no lugar comum da poesia,
O amor e a busca por ele.
Meu coração palpita.
Nenhuma dessas idéias agradam.
Essas instigantes idéias não
Acalentarão os sonhos de ninguém.
Eu torno a olhar o meu papel,
Que continua em branco.
Como preencherei meu papel?
Papel em branco.
A poesia não surge.
A agonia surge.
A sede também surge.
A magnitude do verso não surge.
Mas não me apresso sei ela surgirá.
Deve haver de milhões de papéis em branco,
Que precisam ser preenchidos.
E sempre haverá algo a se acrescentar,
Um papel novo que é feito de novas idéias.
Tudo pode se colocar em um papel.
É só nascer uma inspiração,
Nas mal traçadas linhas com as quais
Preenchi meu papel agora.
Musicas que marcaram um amor que tive - Parte III
Amanhã não se sabe LS Jack
Como as folhas, com o vento
Até onde vai dar o firmamento
]Toda hora enquanto é tempo
Vivo aqui neste momento
Hoje aqui, amanhã não se sabe
Vivo agora antes que o dia acabe
Neste instante, nunca é tarde
Mal começou eu já estou com saudade
Me abraça, me aceita,
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
E deixa ser o que for
Como as ondas com a maré
Até onde não vai dar mais pé
Este instante tal qual é
Vivo aqui e seja o que Deus quiser
Hoje aqui não importa pra onde vamos
Vivo agora, não tenho outros planos
É tão fácil viver sonhando
Enquanto isso a vida vai passando
Me abraça, me aceita,
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
E deixa ser o que for(o que for)
Me abraça, me aceita,
Me aceita assim meu amor
Me abraça,me beija
Me aceita assim como eu sou
E deixa ser o que for.
Como as folhas, com o vento
Até onde vai dar o firmamento
]Toda hora enquanto é tempo
Vivo aqui neste momento
Hoje aqui, amanhã não se sabe
Vivo agora antes que o dia acabe
Neste instante, nunca é tarde
Mal começou eu já estou com saudade
Me abraça, me aceita,
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
E deixa ser o que for
Como as ondas com a maré
Até onde não vai dar mais pé
Este instante tal qual é
Vivo aqui e seja o que Deus quiser
Hoje aqui não importa pra onde vamos
Vivo agora, não tenho outros planos
É tão fácil viver sonhando
Enquanto isso a vida vai passando
Me abraça, me aceita,
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
E deixa ser o que for(o que for)
Me abraça, me aceita,
Me aceita assim meu amor
Me abraça,me beija
Me aceita assim como eu sou
E deixa ser o que for.
A diferença
A saudade inevitavelmente visitou o coração do pobre rapaz, que não hesitou em encontrar novamente sua amada. Ele vivia no ápice da paixão, em que vivenciou vários momentos de pura magia ao lado de seu grande amor, nada mais justo do que ir vê-la, acordá-la com beijos e dizer as sentimentalidades que gosta de pronunciar. Sua vida era plena ao lado dela, tudo estava perfeito. Ele comprou uma caixa de bombons e girassóis pra enfeitar mais ainda a vida do casal tão apaixonado. Ele nunca havia visitado-a, por que essa paixão era recente e ainda não havia intimidade suficiente pra ele dormir lá, era o que alegava sua amada, e ele não ousava contestar. O porteiro o reconhece e o deixa entrar sem avisar. Ele chega na porta dela, surge o receio de tocar campainha, mas ele o faz. Uma pequena espera e ela finalmente aparece. Despenteada, com olheiras, desarrumada, um rosto inchado de uma noite mal (ou pouco) dormida. Ela surpresa com a visita inesperada, pergunta:
- O que você veio fazer aqui?
- Eu vim te ver, meu amor. Estava morrendo de saudades de você, e assim que acordei resolvi te visitar.
Ela comenta com desdém:
- Essa hora? Só você mesmo. Entra.
Ao entrar ele lembrou de entregar o seu doce e suas flores pra sua amada:
- Para você, meu bem. –
Ele mostrou o seu sorriso singelo. Ela tira o embrulho e quando vê o presente, resmunga:
- Caixa de bombons? Você quer que eu exploda de tão gorda?
- Mas você não é gorda, amor...
- Mas posso ficar se você ficar me alimentando com chocolates! E ainda trouxe flores!
O Nariz dela começa a se irritar e um espirro alérgico se torna inevitável. Ela resmunga mais ainda de ódio:
- Eu sou alérgica a flores! Que ódio! Tira isso daqui agora!
Ele fica sem reação e sua amada pega as flores e aos espirros joga o arranjo de girassóis no lixo. Um certo desapontamento aparece no rosto do rapaz, mas ele não se deixa abater e concorda que isso foi apenas um contratempo. Ele então pega na mão dela e se desculpa. E ela comenta de novo:
- Você é diferente mesmo. Até desculpas você me pede!
Ele ficou sem entender o comentário dela e resolveu ignorá-lo, porque em seguida as coisas pareciam transcorrer bem. Como já estava na hora do almoço, ela foi prepará-lo e ele foi esperar pacientemente pela a comida dela na sala. Mas ele não tirava os olhos do seu objeto de veneração, uma criatura tão bela, tão fascinante, embora a personalidade forte, ela era um amor de pessoa. E ela era tudo que sonhou em uma mulher. E ele não se importava com a indiferença dela às vezes, isso era apenas um detalhe que não deixava as coisas ficarem perfeitas. Para não se sentir inútil diante de seu amor, ele foi oferecer sua ajuda, mas recebeu uma resposta rancorosa:
- Não preciso da sua ajuda.
- Tá bom. – Ele não ligava com os constantes ataques dela em sua direção, tanto que ele acaba se declarando mais uma vez – Eu já te disse que te amo?
- Já, já... Você não sabe dizer outra coisa, além disso?
- Eu só tentando ser gentil.
Ela, que aparentava estar totalmente desinteressada na companhia dele, resmungou novamente:
- Você é diferente demais...
A tranqüilidade retorna para o almoço. Mesmo com as rusgas, ele não se abalava diante de seu amor perfeito. Educado como ninguém, ele a servia e comia como um nobre. Sequer reclamou da carne mal-passada, que comeu como se fosse o alimento dos deuses. E cada gesto de bons modos dele, cada olhar apaixonado, desde o começo da relação a deixava cada vez mais incomodada. O excesso de zelo para com ela a irritava e ela não pôde mais segurar o ódio vicioso que se percebia na face encolhida:
- Alguma coisa com a comida? – Perguntou cordialmente.
Ela respira fundo, evita olhá-lo de frente, para não perder a razão, porém todo o esforço é inútil, algo estava engasgado e não era a comida:
- Não... É você que me irrita!!! – Ela responde enfurecida e continua desabafar – Você não tem outra coisa pra fazer, a não ser ficar todo dia comigo fazendo gentilezas! No começo achava, que bonitinho, mas porra eu já te dei e você continua sendo gentil!!!
- Mas eu só queria...
- Este é o seu problema! “Eu só queria agradar, eu só queria ser útil”, você me sufoca com o seu pieguismo!
- Eu errei na melhor das intenções...
- Mas tinha que ser na pior! Pra mim chega! Em tão pouco tempo você conseguiu desgastar uma relação! Você é incrível! Está insustentável... Não dá mais...
- Eu posso mudar, me ensina.
- Não quero ensinar, não sou professora, se a vida não te ensinou não vai ser eu. Pretendo ter um namorado, não um subalterno. Por favor, não apareça mais aqui.
Ele se ajoelhou nos pés dela e chorou copiosamente em seus pés como a ultima tentativa de reatar com seu grande amor. Ele nunca tivera um amor como esse em sua vida, não poderia perdê-lo assim, desse jeito...Ele achava que as coisas estavam caminhando tão bem...Nada mudaria opinião dela, nem o choro mais emocionado, a declaração mais intensa, nada quebraria a pedra que havia se transformado o seu coração. Todas as palavras hostis que ele ouvira fora como uma faca entrando em seu peito. Vendo-se desprezado pela a mulher amada, enxugou as lágrimas e vencido, retirou-se, sem se despedir e sem olhar para trás, tendo as palavras rancorosas de sua amada ecoando em sua mente. Ele se impressionou com a frieza e inescrupulosidade dela ao dizer aquilo sem gaguejar uma sílaba. Ele só queria tratá-la bem, como ele achava que ela merecia. Mas tudo acabou se tornando um grande erro. E o grande erro era ele. Por achar que o erro era dele e não dela, por não ter pensado em esfriar a cabeça e raciocinar que ela não era a única mulher no mundo, ele se atirou na primeira carreta em alta velocidade que viu na via expressa em que estava passando. Pelo o simples fato de ser diferente demais para o seu amor, embora ele nunca teve tempo de saber, o que a diferença para uns poderia ter sido a semelhança que alguém estava procurando.
- O que você veio fazer aqui?
- Eu vim te ver, meu amor. Estava morrendo de saudades de você, e assim que acordei resolvi te visitar.
Ela comenta com desdém:
- Essa hora? Só você mesmo. Entra.
Ao entrar ele lembrou de entregar o seu doce e suas flores pra sua amada:
- Para você, meu bem. –
Ele mostrou o seu sorriso singelo. Ela tira o embrulho e quando vê o presente, resmunga:
- Caixa de bombons? Você quer que eu exploda de tão gorda?
- Mas você não é gorda, amor...
- Mas posso ficar se você ficar me alimentando com chocolates! E ainda trouxe flores!
O Nariz dela começa a se irritar e um espirro alérgico se torna inevitável. Ela resmunga mais ainda de ódio:
- Eu sou alérgica a flores! Que ódio! Tira isso daqui agora!
Ele fica sem reação e sua amada pega as flores e aos espirros joga o arranjo de girassóis no lixo. Um certo desapontamento aparece no rosto do rapaz, mas ele não se deixa abater e concorda que isso foi apenas um contratempo. Ele então pega na mão dela e se desculpa. E ela comenta de novo:
- Você é diferente mesmo. Até desculpas você me pede!
Ele ficou sem entender o comentário dela e resolveu ignorá-lo, porque em seguida as coisas pareciam transcorrer bem. Como já estava na hora do almoço, ela foi prepará-lo e ele foi esperar pacientemente pela a comida dela na sala. Mas ele não tirava os olhos do seu objeto de veneração, uma criatura tão bela, tão fascinante, embora a personalidade forte, ela era um amor de pessoa. E ela era tudo que sonhou em uma mulher. E ele não se importava com a indiferença dela às vezes, isso era apenas um detalhe que não deixava as coisas ficarem perfeitas. Para não se sentir inútil diante de seu amor, ele foi oferecer sua ajuda, mas recebeu uma resposta rancorosa:
- Não preciso da sua ajuda.
- Tá bom. – Ele não ligava com os constantes ataques dela em sua direção, tanto que ele acaba se declarando mais uma vez – Eu já te disse que te amo?
- Já, já... Você não sabe dizer outra coisa, além disso?
- Eu só tentando ser gentil.
Ela, que aparentava estar totalmente desinteressada na companhia dele, resmungou novamente:
- Você é diferente demais...
A tranqüilidade retorna para o almoço. Mesmo com as rusgas, ele não se abalava diante de seu amor perfeito. Educado como ninguém, ele a servia e comia como um nobre. Sequer reclamou da carne mal-passada, que comeu como se fosse o alimento dos deuses. E cada gesto de bons modos dele, cada olhar apaixonado, desde o começo da relação a deixava cada vez mais incomodada. O excesso de zelo para com ela a irritava e ela não pôde mais segurar o ódio vicioso que se percebia na face encolhida:
- Alguma coisa com a comida? – Perguntou cordialmente.
Ela respira fundo, evita olhá-lo de frente, para não perder a razão, porém todo o esforço é inútil, algo estava engasgado e não era a comida:
- Não... É você que me irrita!!! – Ela responde enfurecida e continua desabafar – Você não tem outra coisa pra fazer, a não ser ficar todo dia comigo fazendo gentilezas! No começo achava, que bonitinho, mas porra eu já te dei e você continua sendo gentil!!!
- Mas eu só queria...
- Este é o seu problema! “Eu só queria agradar, eu só queria ser útil”, você me sufoca com o seu pieguismo!
- Eu errei na melhor das intenções...
- Mas tinha que ser na pior! Pra mim chega! Em tão pouco tempo você conseguiu desgastar uma relação! Você é incrível! Está insustentável... Não dá mais...
- Eu posso mudar, me ensina.
- Não quero ensinar, não sou professora, se a vida não te ensinou não vai ser eu. Pretendo ter um namorado, não um subalterno. Por favor, não apareça mais aqui.
Ele se ajoelhou nos pés dela e chorou copiosamente em seus pés como a ultima tentativa de reatar com seu grande amor. Ele nunca tivera um amor como esse em sua vida, não poderia perdê-lo assim, desse jeito...Ele achava que as coisas estavam caminhando tão bem...Nada mudaria opinião dela, nem o choro mais emocionado, a declaração mais intensa, nada quebraria a pedra que havia se transformado o seu coração. Todas as palavras hostis que ele ouvira fora como uma faca entrando em seu peito. Vendo-se desprezado pela a mulher amada, enxugou as lágrimas e vencido, retirou-se, sem se despedir e sem olhar para trás, tendo as palavras rancorosas de sua amada ecoando em sua mente. Ele se impressionou com a frieza e inescrupulosidade dela ao dizer aquilo sem gaguejar uma sílaba. Ele só queria tratá-la bem, como ele achava que ela merecia. Mas tudo acabou se tornando um grande erro. E o grande erro era ele. Por achar que o erro era dele e não dela, por não ter pensado em esfriar a cabeça e raciocinar que ela não era a única mulher no mundo, ele se atirou na primeira carreta em alta velocidade que viu na via expressa em que estava passando. Pelo o simples fato de ser diferente demais para o seu amor, embora ele nunca teve tempo de saber, o que a diferença para uns poderia ter sido a semelhança que alguém estava procurando.
Sinceros sentimentos (I like a girl)
Eu gosto de uma garota.
Não consigo parar de pensar nela.
Ela tem nos olhos
Uma doçura indescritível.
Os lábios dela
Querem me enfeitiçar.
Seus cabelos são sedosos,
Seu andar, imponente.
É pequenina, mas dêem-lhe motivos
Para ver a briga que ela faz.
Eu quero muito tê-la em meus braços,
Dar carinho quando precisar,
Amá-la sempre que puder.
Ela se porta como uma pessoa segura de si,
Independente, resolvida.
Mas só eu sei que atrás daquela segurança
Existe uma menina que precisa da minha proteção.
Ela me faz crer
Que existe solução
Para todos os meus problemas.
Ela resgatou meus desejos perdidos.
Ela me faz esquecer
O tempo que perdi com prazeres fúteis.
Ela me fez descobrir
Que não sou nada longe dela.
Aquela garota é tudo para mim,
Eu daria minha vida se precisasse.
Ela me fez entender o que é o amor.
Eu gosto de uma garota
E não consigo parar de pensar nela.
Eu não a esqueço nem por um minuto.
Quando a vejo,
Tenho taquicardia,
Minhas mãos tremem,
Não sei o que dizer a ela.
Aquela garota me fez um baita estrago.
Eu estava tão bem sozinho,
Sem ninguém no coração,
Apaixonei-me de tal maneira
Que perdi totalmente a razão.
E ela sabe de tudo isso.
Um dia tomei coragem
E contei tudo a ela
Só que ela não se mostrou
Tão entusiasmada quanto eu.
Parece que ela não me quer.
Mas não me diz isso,
Ela se mostra indecisa.
Na verdade, ela não quer me magoar.
Eu acabo ficando triste
A cada vez que nos encontramos.
Tento mostrar-me forte,
O dono da situação,
Mas acabo submisso a ela,
E me machucando mais ainda
Esperando alguma definição dela
Ela me pediu um tempo para pensar.
Eu morro de ansiedade
Uma sutil esperança
De que tudo dê certo.
Isso angustia.
Ela me faz sofrer demais.
Colocando em dúvida
Se gostar dela vale a pena
Eu gosto de uma garota
E talvez ela não goste de mim.
E enquanto ela não se decide
Eu vou me martirizar um pouco,
Conjeturar todas as hipóteses,
Boas e ruins,
E esperar o tempo decidir minha situação,
Acreditando em um final feliz
Com a garota que amo,
E que no futuro,
Eu possa rir dessa confusão toda
E que meus sinceros sentimentos
Não tenham sido em vão.
Não consigo parar de pensar nela.
Ela tem nos olhos
Uma doçura indescritível.
Os lábios dela
Querem me enfeitiçar.
Seus cabelos são sedosos,
Seu andar, imponente.
É pequenina, mas dêem-lhe motivos
Para ver a briga que ela faz.
Eu quero muito tê-la em meus braços,
Dar carinho quando precisar,
Amá-la sempre que puder.
Ela se porta como uma pessoa segura de si,
Independente, resolvida.
Mas só eu sei que atrás daquela segurança
Existe uma menina que precisa da minha proteção.
Ela me faz crer
Que existe solução
Para todos os meus problemas.
Ela resgatou meus desejos perdidos.
Ela me faz esquecer
O tempo que perdi com prazeres fúteis.
Ela me fez descobrir
Que não sou nada longe dela.
Aquela garota é tudo para mim,
Eu daria minha vida se precisasse.
Ela me fez entender o que é o amor.
Eu gosto de uma garota
E não consigo parar de pensar nela.
Eu não a esqueço nem por um minuto.
Quando a vejo,
Tenho taquicardia,
Minhas mãos tremem,
Não sei o que dizer a ela.
Aquela garota me fez um baita estrago.
Eu estava tão bem sozinho,
Sem ninguém no coração,
Apaixonei-me de tal maneira
Que perdi totalmente a razão.
E ela sabe de tudo isso.
Um dia tomei coragem
E contei tudo a ela
Só que ela não se mostrou
Tão entusiasmada quanto eu.
Parece que ela não me quer.
Mas não me diz isso,
Ela se mostra indecisa.
Na verdade, ela não quer me magoar.
Eu acabo ficando triste
A cada vez que nos encontramos.
Tento mostrar-me forte,
O dono da situação,
Mas acabo submisso a ela,
E me machucando mais ainda
Esperando alguma definição dela
Ela me pediu um tempo para pensar.
Eu morro de ansiedade
Uma sutil esperança
De que tudo dê certo.
Isso angustia.
Ela me faz sofrer demais.
Colocando em dúvida
Se gostar dela vale a pena
Eu gosto de uma garota
E talvez ela não goste de mim.
E enquanto ela não se decide
Eu vou me martirizar um pouco,
Conjeturar todas as hipóteses,
Boas e ruins,
E esperar o tempo decidir minha situação,
Acreditando em um final feliz
Com a garota que amo,
E que no futuro,
Eu possa rir dessa confusão toda
E que meus sinceros sentimentos
Não tenham sido em vão.
Caixa mágica
Eu te dou o que assistir,
Eu te dou o que pensar,
Eu te mando agir,
Falará como eu mandar.
Sem perceber, eu te domino
E serás meu escravo sem hesitar.
E com a minha habilidade de felino,
Atraio-te para o sofá e mando você me ligar.
Eu te dou o que pensar,
Eu te mando agir,
Falará como eu mandar.
Sem perceber, eu te domino
E serás meu escravo sem hesitar.
E com a minha habilidade de felino,
Atraio-te para o sofá e mando você me ligar.
Carta à solidão
Solidão,
Não escrevo para ti há tempos,
Mas tenho algumas coisas a dizer.
Vi que não adianta lutar.
Por mais vezes que eu entregue meu coração
É para você que eu vou voltar.
Como um porto seguro,
Que me deixa inseguro e triste,
Igual a um sorriso puro
De um amor que não existe.
Tu pareces um vício,
Que alivia a minha dor,
Que me faz esquecer o sacrifício
De tentar conhecer o amor.
Solidão, o amor é para poucos
Já você é para todos que não têm um amor.
Eu tentei amar como os loucos
Mas como os sensatos, só encontrei a dor
De amar e não ser amado,
Querer e não ser querido,
Beijar e não ser beijado,
Sentir e não ser sentido,
No final de tudo isso,
Chorei e tive a conclusão,
De que eu tinha que reatar o meu compromisso
Que tinha com você, solidão
Solidão,
Aconchegue-se em meus braços,
Sinta o vazio do meu coração,
Vamos refazer nossos laços.
Dê-me o seu néctar refinado,
Que é amargo e fútil.
Prometa que ficarás ao meu lado,
Mesmo se eu for um inútil.
Passemos a noite juntos,
Para que eu lhe conte às aventuras que tive.
Assim você esquecerá o tempo curto
No qual eu era um patife.
Você tinha razão,
Admito que tentei trocá-la por outra,
Sem sucesso.
Faço você ficar louca,
Pois mais uma vez a ti regresso.
Vejo que não adianta amar
Se um deslize dá por fim
Uma duradoura relação.
E acabarei sempre assim,
A sós com você,
Minha querida solidão.
Não escrevo para ti há tempos,
Mas tenho algumas coisas a dizer.
Vi que não adianta lutar.
Por mais vezes que eu entregue meu coração
É para você que eu vou voltar.
Como um porto seguro,
Que me deixa inseguro e triste,
Igual a um sorriso puro
De um amor que não existe.
Tu pareces um vício,
Que alivia a minha dor,
Que me faz esquecer o sacrifício
De tentar conhecer o amor.
Solidão, o amor é para poucos
Já você é para todos que não têm um amor.
Eu tentei amar como os loucos
Mas como os sensatos, só encontrei a dor
De amar e não ser amado,
Querer e não ser querido,
Beijar e não ser beijado,
Sentir e não ser sentido,
No final de tudo isso,
Chorei e tive a conclusão,
De que eu tinha que reatar o meu compromisso
Que tinha com você, solidão
Solidão,
Aconchegue-se em meus braços,
Sinta o vazio do meu coração,
Vamos refazer nossos laços.
Dê-me o seu néctar refinado,
Que é amargo e fútil.
Prometa que ficarás ao meu lado,
Mesmo se eu for um inútil.
Passemos a noite juntos,
Para que eu lhe conte às aventuras que tive.
Assim você esquecerá o tempo curto
No qual eu era um patife.
Você tinha razão,
Admito que tentei trocá-la por outra,
Sem sucesso.
Faço você ficar louca,
Pois mais uma vez a ti regresso.
Vejo que não adianta amar
Se um deslize dá por fim
Uma duradoura relação.
E acabarei sempre assim,
A sós com você,
Minha querida solidão.
Temporada no abismo
Que o coração fosse o ingênuo nessa história
Fosse eu o culpado por ele se iludir
De repente acreditei demais na loucura
Blasfemei contra meus princípios
E perdi todas as coisas que poderia
O quase se tornou uma constante
A minha fraqueza foi crer um dia
Que as pessoas são boas o suficiente
Para se confiar, se amar,
Esse mundo não é pra mim
Aonde esse mundo termina
Que eu quero chegar ao final,
Não quero matar, não quero usar ninguém,
Mas sou rotulado como tal
A solidão é a felicidade
É libertação, a mentira acalenta as pobres almas
A verdade endurece os poucos nobres corações
Desse mundo sórdido.
Aonde ele acaba?
Quero ir ao seu final.
Quero pelo menos um final digno,
Onde a misericórdia predomine
No coração dos impuros...
Agora esperarei pra ver onde esse mundo acaba
Pois quero acabar junto com o seu final...
Fosse eu o culpado por ele se iludir
De repente acreditei demais na loucura
Blasfemei contra meus princípios
E perdi todas as coisas que poderia
O quase se tornou uma constante
A minha fraqueza foi crer um dia
Que as pessoas são boas o suficiente
Para se confiar, se amar,
Esse mundo não é pra mim
Aonde esse mundo termina
Que eu quero chegar ao final,
Não quero matar, não quero usar ninguém,
Mas sou rotulado como tal
A solidão é a felicidade
É libertação, a mentira acalenta as pobres almas
A verdade endurece os poucos nobres corações
Desse mundo sórdido.
Aonde ele acaba?
Quero ir ao seu final.
Quero pelo menos um final digno,
Onde a misericórdia predomine
No coração dos impuros...
Agora esperarei pra ver onde esse mundo acaba
Pois quero acabar junto com o seu final...
12/08/2006 13:40 A primeira vez a gente nunca esquece
Um conto meu foi um dos vencedores de um concurso de uma universidade de São Carlos-SP, e ele será publicado em uma coletânea com lançamento previsto pra 29 de agosto. bem a ficha ainda não caiu totalmente, talvez acreditarei qundo ver o meu conto no livro...ainda não consegui chorar, dar risada,gritar, mas comemorei a minha maneira...quero a gradecer a todos que leram meus poemas e contos qundo tiveram um tempo livre, que aturaram todas as vezes q enchi o saco pra ler minhas obras...o resultado está aí, quero mto q esse seja a primeira de mtas portas que eu esteja abrindo pra literatura, para o tão sonhado reconhecimento literário que almejo. obrigado a todos de coração
Musicas que marcaram um amor que tive - Parte II
Ultimo Romance-Los Hermanos
Eu encontrei-a quando não quis
Mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pra eu merecer
Antes de um mês eu já não sei
E até quem me vê, lendo jornal
Na fila do pão sabe que eu te encontrei
E ninguem dirá
Que é tarde demais
Que é tao diferente assim
O nosso amor
A gente é quem sabe pequena
Ah vai! me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
A fim de te acompanhar
E se o caso for de ir a praia
Eu levo essa casa numa sacola
Eu encontrei-a e quis duvidar
Tanto clichê
Deve não ser
Voce me falou
Pra eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver
Eu penso em trocar
A minha tv num jeito de te levar
A qualquer lugar
Que você queira
E ir onde o vento for
E pra nós dois
Sair de casa já é Se aventurar
Ah vai! me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém
A fim de te acompanhar
E se o tempo for te levar eu sigo essa hora
Pego carona
Pra te acompanhar...
Eu encontrei-a quando não quis
Mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pra eu merecer
Antes de um mês eu já não sei
E até quem me vê, lendo jornal
Na fila do pão sabe que eu te encontrei
E ninguem dirá
Que é tarde demais
Que é tao diferente assim
O nosso amor
A gente é quem sabe pequena
Ah vai! me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
A fim de te acompanhar
E se o caso for de ir a praia
Eu levo essa casa numa sacola
Eu encontrei-a e quis duvidar
Tanto clichê
Deve não ser
Voce me falou
Pra eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver
Eu penso em trocar
A minha tv num jeito de te levar
A qualquer lugar
Que você queira
E ir onde o vento for
E pra nós dois
Sair de casa já é Se aventurar
Ah vai! me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém
A fim de te acompanhar
E se o tempo for te levar eu sigo essa hora
Pego carona
Pra te acompanhar...
Estou perdendo você
Os dias passam
E aos poucos vou perdendo você.
Não sei por quê,
Mas sempre há algo que fazemos de errado.
Uma discussão inútil,
Um ciúme bobo,
Coisas que fogem ao nosso controle.
Não tenho de idéia de como Isso começou.
E também estou sem saber
Mais como te agradar.
Estou perdendo as forças, entregando os pontos.
Acho que o nosso tempo está acabando.
O amor é realmente complicado para mim.
Talvez seja eu que seja confuso pra você
Acho que o fim será inevitável
E nos restarão apenas lágrimas para chorar
Do lindo amor que tivemos.
E aos poucos vou perdendo você.
Não sei por quê,
Mas sempre há algo que fazemos de errado.
Uma discussão inútil,
Um ciúme bobo,
Coisas que fogem ao nosso controle.
Não tenho de idéia de como Isso começou.
E também estou sem saber
Mais como te agradar.
Estou perdendo as forças, entregando os pontos.
Acho que o nosso tempo está acabando.
O amor é realmente complicado para mim.
Talvez seja eu que seja confuso pra você
Acho que o fim será inevitável
E nos restarão apenas lágrimas para chorar
Do lindo amor que tivemos.
Musicas que marcaram um amor que tive - Parte I
Always-Bon Jovi
This Romeo is bleeding
Este Romeu está sangrando
But you can't see his blood
Mas você não pode ver o seu sangue
It's nothing but some feelings
São apenas alguns sentimentos
That this old dog kicked up
Que este velho sujeito jogou fora
It's been raining since you left me
Tem chovido desde que você me deixou
Now I'm drowning in the flood
Agora estou me afogando no dilúvio
You see I've always been a fighter
Você sabe que sempre fui um lutador
But without you I give up
Mas sem você, eu desisto
Well, I can't sing a love song
Agora não posso cantar uma canção de amor
Like the way it's meant to be
Como deve ser cantada
Well I guess I'm not that good anymore
Bem, acho que não sou mais tão bom
But babe that's just me
Mas querida, sou apenas eu
Yeah Will love you, babe, always
Sim, e eu te amarei, querida, sempre
And I'll be there forever and a day, always
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
I'll be there till the stars don't shine
Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar
Till the heavens burst and the words don't rhyme
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
And I know when I die you'll be on my mind
E sei que quando eu morrer, você estará no meu pensamento
And I'll love you always
E eu te amarei sempre
Now your pictures that you left behind
Agora as fotos que você deixou para trás
Now your memories of a different life
São apenas lembranças de uma vida diferente
Some that made us laugh
Algumas que nos fizeram rir
Some that made us cry
Algumas que nos fizeram chorar
Why they made you have to say good bye
Uma que você fez ter que dizer adeus
What I'd give to run my fingers through your hair
O que eu não daria para passar meus dedos pelos seus cabelos
To touch your lips to hold you near
Tocar em seus lábios, abraça-la apertado
When you say your prayers try to understand
Quando você fizer suas preces, tente entender
I've made mistakes I'm just a man
que eu cometi erros, sou apenas um homem
When he holds you close
Quando ele abraçar você
When he pulls you near
Quando ele puxar você para perto
When he says the words
Quando ele disser as palavras
You've been needing to hear
Que você precisa ouvir
I wish I was him, cause those words are mine
Eu queria ser ele porque aquelas palavras são minhas
To say to you till the end of time
Para dizer a você até o fim dos tempos
Will love you, babe, always
Sim, e eu te amarei, querida, sempre
And I'll be there, forever and a day, always
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
If you told me to cry for you, I could
Se você me dissesse para chorar por você, eu poderia
If you told me to die for you, I would
Se você me dissesse para morrer por você, eu morreria
Take a look at my face
Olhe para o meu rosto
There's no price I won't pay
Não há preço que eu não pagaria
To say these words to you
Para dizer estas palavras a você
Well there ain't no luck in this loaded dice
Bem, não há sorte nestes dados viciados
But babe if you give me just one more try
Mas querida, se você me der apenas mais uma chance
We can pack up our old dreams and our old lives
Nós podemos refazer nossos antigos sonhos e nossas antigas vidas
We'll find a place where the sun still shines
Encontraremos um lugar onde o sol ainda brilha
Will love you, babe, always
Sim, e eu te amarei, querida, sempre
And I'll be there forever and a day, always
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
I'll be there till the stars don't shine
Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar
Till the heavens burst and the words don't rhyme
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
And I know when I die, you'll be on my mind
E sei que quando eu morrer, você estará em meu pensamento
And I love you, always.....
E eu te amarei, querida, sempre...
Always...
Sempre...
This Romeo is bleeding
Este Romeu está sangrando
But you can't see his blood
Mas você não pode ver o seu sangue
It's nothing but some feelings
São apenas alguns sentimentos
That this old dog kicked up
Que este velho sujeito jogou fora
It's been raining since you left me
Tem chovido desde que você me deixou
Now I'm drowning in the flood
Agora estou me afogando no dilúvio
You see I've always been a fighter
Você sabe que sempre fui um lutador
But without you I give up
Mas sem você, eu desisto
Well, I can't sing a love song
Agora não posso cantar uma canção de amor
Like the way it's meant to be
Como deve ser cantada
Well I guess I'm not that good anymore
Bem, acho que não sou mais tão bom
But babe that's just me
Mas querida, sou apenas eu
Yeah Will love you, babe, always
Sim, e eu te amarei, querida, sempre
And I'll be there forever and a day, always
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
I'll be there till the stars don't shine
Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar
Till the heavens burst and the words don't rhyme
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
And I know when I die you'll be on my mind
E sei que quando eu morrer, você estará no meu pensamento
And I'll love you always
E eu te amarei sempre
Now your pictures that you left behind
Agora as fotos que você deixou para trás
Now your memories of a different life
São apenas lembranças de uma vida diferente
Some that made us laugh
Algumas que nos fizeram rir
Some that made us cry
Algumas que nos fizeram chorar
Why they made you have to say good bye
Uma que você fez ter que dizer adeus
What I'd give to run my fingers through your hair
O que eu não daria para passar meus dedos pelos seus cabelos
To touch your lips to hold you near
Tocar em seus lábios, abraça-la apertado
When you say your prayers try to understand
Quando você fizer suas preces, tente entender
I've made mistakes I'm just a man
que eu cometi erros, sou apenas um homem
When he holds you close
Quando ele abraçar você
When he pulls you near
Quando ele puxar você para perto
When he says the words
Quando ele disser as palavras
You've been needing to hear
Que você precisa ouvir
I wish I was him, cause those words are mine
Eu queria ser ele porque aquelas palavras são minhas
To say to you till the end of time
Para dizer a você até o fim dos tempos
Will love you, babe, always
Sim, e eu te amarei, querida, sempre
And I'll be there, forever and a day, always
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
If you told me to cry for you, I could
Se você me dissesse para chorar por você, eu poderia
If you told me to die for you, I would
Se você me dissesse para morrer por você, eu morreria
Take a look at my face
Olhe para o meu rosto
There's no price I won't pay
Não há preço que eu não pagaria
To say these words to you
Para dizer estas palavras a você
Well there ain't no luck in this loaded dice
Bem, não há sorte nestes dados viciados
But babe if you give me just one more try
Mas querida, se você me der apenas mais uma chance
We can pack up our old dreams and our old lives
Nós podemos refazer nossos antigos sonhos e nossas antigas vidas
We'll find a place where the sun still shines
Encontraremos um lugar onde o sol ainda brilha
Will love you, babe, always
Sim, e eu te amarei, querida, sempre
And I'll be there forever and a day, always
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
I'll be there till the stars don't shine
Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar
Till the heavens burst and the words don't rhyme
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
And I know when I die, you'll be on my mind
E sei que quando eu morrer, você estará em meu pensamento
And I love you, always.....
E eu te amarei, querida, sempre...
Always...
Sempre...
Trinta e três outonos
- Eu te devo um grande amor...
- Você não me deve nada, deixa de besteira...Você fez sua escolha na época, mas nosso tempo já passou...
- Não existe isso quando se trata de um grande amor! Você acha que eu esqueci tudo o que gente passou?As cartas, o namoro proibido, tudo foi mágico pra mim, assim como foi pra você...Eu não escolhi isso que aconteceu pra gente.
- Claro que foi mágico, até hoje não esqueço, meu amor por você ainda se mantém muito forte...Aqueles encontros às escondidas, nossas famílias não podiam saber...E nós iríamos fugir e você hesitou...
- Tentei lutar por nosso amor, mas admito que fui derrotado, mas foi por motivo de doença, e fiquei mais doente ainda quando recebi o convite de seu casamento...
- Você não apareceu mais e eu não agüentei de tanta tristeza...Me entreguei ao primeiro homem que me cortejou...Mas logo em seguida você casou também...
- Achei que seu amor por mim tinha se acabado, seu casamento foi um duro revés para mim, tanto que casei com quem meus pais tanto queriam...Era uma boa mulher, meu deu dois bons filhos, mas Deus a tem em bom lugar...
- Meu marido também foi bom, me deu uma filha linda e também se foi... E agora só falta nós dois...
- Ainda não meu bem, temos o resto de nossas vidas para viver juntos...
- Você não acha que nosso tempo de adolescente já passou? Isso é para os nossos netos, estou velha demais pra me aventurar em um romance de novo...
- Eu não te acho velha. Acho que a serenidade que estampa seu rosto lhe trouxe uma beleza única!
- Ah pare com isso, você e seus galanteios...
- Mas é sério, você está linda, se antes nosso romance era vigoroso e intenso, agora temos a serenidade, a calma, seremos companheiros, amantes, amigos, podemos ser tudo que nós quisermos, ainda podemos meu amor, não desista de viver...
- Eu não sei, eu não sei, o que os outros irão pensar, dois velhos ficando de assanhamento...Temos que aceitar a nossa viuvez, é uma falta de respeito com os nossos falecidos...
- Não quero aceitar essa morbidez!eles já faleceram,mas de onde eles estão eles desejam a nossa felicidade! Não quero esperar minha morte chegar sozinho, se eu ainda amo você! Nada pode nos impedir de viver o que nos resta juntos e você tem medo de quê?
- Eu não sei mais, nosso amor sempre teve tantos entraves, tanta coisa negativa conosco... Primeiro meu pai se opôs a você porque você era pobre...
- Sou comerciante agora, tenho três lanchonetes.
- Depois de vários encontros às escondidas você deixou de me procurar...
- Tive doente demais naquela época, cheguei a ir para o hospital.
- Acabei me casando achando que você tinha me abandonado. E você se casou logo em seguida, e nos afastamos.
- Nossos companheiros morreram, nossos pais morreram, não há nada e nem ninguém que possa impor sobre essa decisão. Essa força negativa que vc diz,já se dissipou! Você me ama, diga olhando em meus olhos, se me ama!
- E se de repente um de nós morre?
- Sem rodeios, diz se me ama,por favor...
- Bem...Eu... Eu...Ai meu Deus é tão dificil se declarar de novo, mas saiba que Eu te amo com a mesma força de quando eu era uma menina, e te amo mais ainda com seus cabelos brancos e sua barriguinha saliente, não consegui pensar em outro homem que não você nesse tempo todo...Eu te amo pra sempre.
- Era isso que queria ouvir! Eu te amo também minha velha, posso te chamar assim?
- Claro meu velho...Agora vou ter alguém para dividir meus remédios de hipertensão...
- Nunca é tarde pra se recomeçar, nunca é tarde pra dizer sim a um grande amor...
- Então já que você me deve um grande amor, é bom começar a me dar esse amor agora, não sei até quando estaremos vivos.
- É pra já minha velha, farei tudo pra você que continue sendo a mesma sarcástica de sempre.
- E você o mesmo piegas de sempre, grudento como sempre...
- E é por isso que eu amo você...
- Eu tembém te amo...
O casal de velhinhos disse isso em um tom uníssono, entrelaçaram as mãos e foram a passos lentos, com a expressão serena, em direção a plenitude do amor.
- Você não me deve nada, deixa de besteira...Você fez sua escolha na época, mas nosso tempo já passou...
- Não existe isso quando se trata de um grande amor! Você acha que eu esqueci tudo o que gente passou?As cartas, o namoro proibido, tudo foi mágico pra mim, assim como foi pra você...Eu não escolhi isso que aconteceu pra gente.
- Claro que foi mágico, até hoje não esqueço, meu amor por você ainda se mantém muito forte...Aqueles encontros às escondidas, nossas famílias não podiam saber...E nós iríamos fugir e você hesitou...
- Tentei lutar por nosso amor, mas admito que fui derrotado, mas foi por motivo de doença, e fiquei mais doente ainda quando recebi o convite de seu casamento...
- Você não apareceu mais e eu não agüentei de tanta tristeza...Me entreguei ao primeiro homem que me cortejou...Mas logo em seguida você casou também...
- Achei que seu amor por mim tinha se acabado, seu casamento foi um duro revés para mim, tanto que casei com quem meus pais tanto queriam...Era uma boa mulher, meu deu dois bons filhos, mas Deus a tem em bom lugar...
- Meu marido também foi bom, me deu uma filha linda e também se foi... E agora só falta nós dois...
- Ainda não meu bem, temos o resto de nossas vidas para viver juntos...
- Você não acha que nosso tempo de adolescente já passou? Isso é para os nossos netos, estou velha demais pra me aventurar em um romance de novo...
- Eu não te acho velha. Acho que a serenidade que estampa seu rosto lhe trouxe uma beleza única!
- Ah pare com isso, você e seus galanteios...
- Mas é sério, você está linda, se antes nosso romance era vigoroso e intenso, agora temos a serenidade, a calma, seremos companheiros, amantes, amigos, podemos ser tudo que nós quisermos, ainda podemos meu amor, não desista de viver...
- Eu não sei, eu não sei, o que os outros irão pensar, dois velhos ficando de assanhamento...Temos que aceitar a nossa viuvez, é uma falta de respeito com os nossos falecidos...
- Não quero aceitar essa morbidez!eles já faleceram,mas de onde eles estão eles desejam a nossa felicidade! Não quero esperar minha morte chegar sozinho, se eu ainda amo você! Nada pode nos impedir de viver o que nos resta juntos e você tem medo de quê?
- Eu não sei mais, nosso amor sempre teve tantos entraves, tanta coisa negativa conosco... Primeiro meu pai se opôs a você porque você era pobre...
- Sou comerciante agora, tenho três lanchonetes.
- Depois de vários encontros às escondidas você deixou de me procurar...
- Tive doente demais naquela época, cheguei a ir para o hospital.
- Acabei me casando achando que você tinha me abandonado. E você se casou logo em seguida, e nos afastamos.
- Nossos companheiros morreram, nossos pais morreram, não há nada e nem ninguém que possa impor sobre essa decisão. Essa força negativa que vc diz,já se dissipou! Você me ama, diga olhando em meus olhos, se me ama!
- E se de repente um de nós morre?
- Sem rodeios, diz se me ama,por favor...
- Bem...Eu... Eu...Ai meu Deus é tão dificil se declarar de novo, mas saiba que Eu te amo com a mesma força de quando eu era uma menina, e te amo mais ainda com seus cabelos brancos e sua barriguinha saliente, não consegui pensar em outro homem que não você nesse tempo todo...Eu te amo pra sempre.
- Era isso que queria ouvir! Eu te amo também minha velha, posso te chamar assim?
- Claro meu velho...Agora vou ter alguém para dividir meus remédios de hipertensão...
- Nunca é tarde pra se recomeçar, nunca é tarde pra dizer sim a um grande amor...
- Então já que você me deve um grande amor, é bom começar a me dar esse amor agora, não sei até quando estaremos vivos.
- É pra já minha velha, farei tudo pra você que continue sendo a mesma sarcástica de sempre.
- E você o mesmo piegas de sempre, grudento como sempre...
- E é por isso que eu amo você...
- Eu tembém te amo...
O casal de velhinhos disse isso em um tom uníssono, entrelaçaram as mãos e foram a passos lentos, com a expressão serena, em direção a plenitude do amor.
Já deu no IG
Sinta só absurdo de desembargadores Filhas da puta que ganham R$7.500,00 no mínimo, no último parágrafo:
Negada indenização a idosa ameaçada por filmar tráfico Agência Estado 21:43 31/07
CONSULTOR JURÍDICO: A idosa que filmou de seu apartamento a movimentação de traficantes de drogas na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, por dois anos e teve sua vida ameaçada pelos bandidos não deve ganhar indenização. A decisão é da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que reformou a sentença da 8ª Vara de Fazenda Pública.
Leia abaixo o texto
Depois que as imagens se tornaram públicas, 32 pessoas foram presas, entre elas nove policiais militares. A aposentada foi ameaçada, teve de sair de casa e ingressou no programa de proteção a testemunhas. Dona Vitória, nome fictício pelo qual ficou conhecida, acusou o Estado de omissão.
A primeira instância, concedeu à aposentada de 81 anos uma indenização de R$ 150 mil. Mas, para os desembargadores do TJ-RJ foi a própria aposentada quem se colocou em risco ao registrar imagens do tráfico e tem de assumir as conseqüências do ato.
Negada indenização a idosa ameaçada por filmar tráfico Agência Estado 21:43 31/07
CONSULTOR JURÍDICO: A idosa que filmou de seu apartamento a movimentação de traficantes de drogas na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, por dois anos e teve sua vida ameaçada pelos bandidos não deve ganhar indenização. A decisão é da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que reformou a sentença da 8ª Vara de Fazenda Pública.
Leia abaixo o texto
Depois que as imagens se tornaram públicas, 32 pessoas foram presas, entre elas nove policiais militares. A aposentada foi ameaçada, teve de sair de casa e ingressou no programa de proteção a testemunhas. Dona Vitória, nome fictício pelo qual ficou conhecida, acusou o Estado de omissão.
A primeira instância, concedeu à aposentada de 81 anos uma indenização de R$ 150 mil. Mas, para os desembargadores do TJ-RJ foi a própria aposentada quem se colocou em risco ao registrar imagens do tráfico e tem de assumir as conseqüências do ato.
Jornal EXTRA, 31/07/06
JUSTIÇA NEGA INDENIZAÇÃO A DONA VITÓRIA
.Ela foi abandonada pelas autoridades
.Sozinha filmou os bandidos e já levou 32 pra cadeia
.Teve que sair àspressas do Rio e vive escondida
.Considerado omisso, o estado foi condenado a pagar R$150 mil de indenização.
.Mas o Governo Estadual recorreu e ganhou
.Dona Vitória ainda foi condenada a pagar as custas do processo
Nota de M.A.F: País de merda em que vivemos.Primeiro tive a conclusão que se eu tiver dinheiro eu posso matar alguém e contratar um advogado que me liberte. Agora se eu denunciar bandidos,além de perder minha vida vou ter que pagar as custas de um processo que não fui eu que movi.país de merda, justiça de merda, um bando de merda que nós somos.
.Ela foi abandonada pelas autoridades
.Sozinha filmou os bandidos e já levou 32 pra cadeia
.Teve que sair àspressas do Rio e vive escondida
.Considerado omisso, o estado foi condenado a pagar R$150 mil de indenização.
.Mas o Governo Estadual recorreu e ganhou
.Dona Vitória ainda foi condenada a pagar as custas do processo
Nota de M.A.F: País de merda em que vivemos.Primeiro tive a conclusão que se eu tiver dinheiro eu posso matar alguém e contratar um advogado que me liberte. Agora se eu denunciar bandidos,além de perder minha vida vou ter que pagar as custas de um processo que não fui eu que movi.país de merda, justiça de merda, um bando de merda que nós somos.
Meu país no meu poema
"A grande questão para os intelectuais do Brasil é:Porque o Brasil não vai pra frente? e o que se pode fazer pra melhorá-lo?" Darcy Ribeiro
Moro em um país livre,democrático.
Moro em um país que é pentacampeão do mundo.
Moro em um país que se preocupa mais com futebol do que a política.
Moro em um país em que as pessoas furam fila e não respeitam o próximo.
Moro em um país em que temos que pisar no pescoço do próximo pra vencer na vida
Moro em um país de raras belezas.
Moro em um país em que cem parlamentares são acusados de corrupção
Moro em um país em que tudo acaba em pizza.
Moro em um país em que a impunidade reina.
Moro em um país em que posso matar alguém e se tiver dinheiro, contrato um bom advogado e fico em liberdade.
Moro em um país em que o dinheiro manda e é para poucos.
Moro em um país em que a educação é defasada.
Moro em um país onde a saúde é caótica.
Moro em um país todo mundo esquece os problemas e vai pular no carnaval.
Moro em um país onde as pessoas gostam da Heloísa Helena mas vão votar no Lula porque ele vai ganhar.
Moro em um país de grandes intelectuais que não serevem de porra nenhuma, apenas pensam em si próprios
Moro em um país onde as pessoas são iludidas facilmente.
Moro em um país onde as pessoas iludem facilmente.
Moro em um país que não evolue há quinhentos anos.
Moro em um país que não tem percepção de evolução
Moro em um país em que ninguém faz alguma coisa diante da podridão dos governantes.
Moro em um país desigual, imoral,sórdido
Moro em um país lindo, gigante,especial
Moro em um país que por vias das dúvidas, posso chamar de minha pátria...
Moro em um país livre,democrático.
Moro em um país que é pentacampeão do mundo.
Moro em um país que se preocupa mais com futebol do que a política.
Moro em um país em que as pessoas furam fila e não respeitam o próximo.
Moro em um país em que temos que pisar no pescoço do próximo pra vencer na vida
Moro em um país de raras belezas.
Moro em um país em que cem parlamentares são acusados de corrupção
Moro em um país em que tudo acaba em pizza.
Moro em um país em que a impunidade reina.
Moro em um país em que posso matar alguém e se tiver dinheiro, contrato um bom advogado e fico em liberdade.
Moro em um país em que o dinheiro manda e é para poucos.
Moro em um país em que a educação é defasada.
Moro em um país onde a saúde é caótica.
Moro em um país todo mundo esquece os problemas e vai pular no carnaval.
Moro em um país onde as pessoas gostam da Heloísa Helena mas vão votar no Lula porque ele vai ganhar.
Moro em um país de grandes intelectuais que não serevem de porra nenhuma, apenas pensam em si próprios
Moro em um país onde as pessoas são iludidas facilmente.
Moro em um país onde as pessoas iludem facilmente.
Moro em um país que não evolue há quinhentos anos.
Moro em um país que não tem percepção de evolução
Moro em um país em que ninguém faz alguma coisa diante da podridão dos governantes.
Moro em um país desigual, imoral,sórdido
Moro em um país lindo, gigante,especial
Moro em um país que por vias das dúvidas, posso chamar de minha pátria...
Constelações
Põe-se a brilhar um céu de estrelas,
Um céu infinitamente perfeito.
É para as estrelas que eu escrevo.
São elas que ouvem os meus lamentos,
Meus sentimentos, minhas angústias,
Minhas realizações, elas sabem tudo de mim.
As estrelas me entendem,
Elas brilham para mim,
E não vão me fazer mal algum.
É triste saber que algumas estrelas brilham,
Mas estão mortas.
E minha poesia serve de túmulo,
Para astros tão queridos para mim.
Quem me dera que eu pudesse dar minhas poesias
Para morrer no lugar das pobres estrelas.
Para que elas continuem a ouvir os lamentos
De milhares de jovens poetas como eu.
Olhando as estrelas,
Sinto-me infantilmente feliz.
A vida passa a ter sentido
Quando o brilho das estrelas
Refletem em meus olhos.
Passo noites admirando-as,
E quando dou por mim,
A aurora surge no horizonte.
É hora do homem se desprender do poeta
E tratar de viver.
Acaba-se a nostalgia,
Não poderei olhar mais as estrelas,
Mas tenho a absoluta certeza
De que elas olharão para mim
E dedicarão a mesma atenção
Que dei a elas quando o dia terminar.
Um céu infinitamente perfeito.
É para as estrelas que eu escrevo.
São elas que ouvem os meus lamentos,
Meus sentimentos, minhas angústias,
Minhas realizações, elas sabem tudo de mim.
As estrelas me entendem,
Elas brilham para mim,
E não vão me fazer mal algum.
É triste saber que algumas estrelas brilham,
Mas estão mortas.
E minha poesia serve de túmulo,
Para astros tão queridos para mim.
Quem me dera que eu pudesse dar minhas poesias
Para morrer no lugar das pobres estrelas.
Para que elas continuem a ouvir os lamentos
De milhares de jovens poetas como eu.
Olhando as estrelas,
Sinto-me infantilmente feliz.
A vida passa a ter sentido
Quando o brilho das estrelas
Refletem em meus olhos.
Passo noites admirando-as,
E quando dou por mim,
A aurora surge no horizonte.
É hora do homem se desprender do poeta
E tratar de viver.
Acaba-se a nostalgia,
Não poderei olhar mais as estrelas,
Mas tenho a absoluta certeza
De que elas olharão para mim
E dedicarão a mesma atenção
Que dei a elas quando o dia terminar.
A pessoa certa no momento errado
Pequenas palavras meu bem
E eu seguirei novamente minha estrada.
Preparei tudo para trilhá-la com você
Mas acordei do sonho e não vi nada.
Nessa estrada caminho junto com a tristeza
E meu pobre coração apaixonado.
Ao hesitar concluo a cruel sentença:
Eu encontrei a pessoa certa no momento errado.
E eu seguirei novamente minha estrada.
Preparei tudo para trilhá-la com você
Mas acordei do sonho e não vi nada.
Nessa estrada caminho junto com a tristeza
E meu pobre coração apaixonado.
Ao hesitar concluo a cruel sentença:
Eu encontrei a pessoa certa no momento errado.
Acróstico
Antes que a magia desapareça,
Antes que alguém ponha fim nessa história,
Nada vai apagar as marcas da memória,
Nunca deixarei que você me esqueça,
Glória é sua presença diante de mim,
Garante-me mais ternura em meu viver,
Expande-me até os limites, faça-me florescer
E guia-me até seu colo, diga sempre que sim
Leia meus olhos, sinta o bater de meu peito,
Livre-me do tédio, possua-me por inteiro,
Abrace-me com força, venha ser minha querida...
A única mulher que me deu um sentido na vida.
Antes que alguém ponha fim nessa história,
Nada vai apagar as marcas da memória,
Nunca deixarei que você me esqueça,
Glória é sua presença diante de mim,
Garante-me mais ternura em meu viver,
Expande-me até os limites, faça-me florescer
E guia-me até seu colo, diga sempre que sim
Leia meus olhos, sinta o bater de meu peito,
Livre-me do tédio, possua-me por inteiro,
Abrace-me com força, venha ser minha querida...
A única mulher que me deu um sentido na vida.
Trajetória de um craque
Juninho era um mais menino no país do futebol. E todo brasileiro nasce com uma certa intimidade com a bola, uns mais outros menos, e Juninho não fugia a regra. Foi além. Ele sempre mostrou um carinho fraternal com a pelota, desde pequeno ela foi sua melhor amiga e aliada, ela fazia tudo que ele ordenava. No colégio e na rua onde morava, era uma disputa voraz para ver em que time Juninho jogaria. Ele fazia o diabo com os outros meninos. Quem via de fora dizia que era humilhação, mas não era, ele só sabia fazer isso...Os inúmeros chapéus, lambretas, elásticos, dribles-da-vaca, já não irritavam mais o pessoal. Eles já haviam se rendido ao futebol-arte do Juninho. Mas ele não era apenas um moleque driblador. Ele passava, lançava e marcava gols com a mesma maestria de seus dribles. Ele era sempre o dono do jogo, chegando a virar lenda, pois as más línguas diziam que ele tinha pacto com o demônio. Pura mentira. Aquilo era um dom divino, que nem a inveja mais ferrenha podia abalar.
A adolescência chegou e a paixão de Juninho pela a bola continuava explícita. Ele começou a disputar alguns campeonatos existentes na região, ganhou muitos, perdeu poucos, e sempre era lembrado ora como melhor jogador,ora como artilheiro. Todas as pessoas que o viam jogar, se encantavam com o futebol atrevido de Juninho e sempre lhe perguntavam:
- Por que você não faz um teste nesses grandes clubes? Você tem talento. Por que não tentar?
Ele até poderia, mas havia um problema: seu pai queria que ele seguisse a carreira militar. Era o sonho dele ver o filho seguindo os passos que ele não pode seguir. Mas Juninho não queria isso. Ele queria ser um craque do futebol, igual a Rivelino, o seu ídolo. Seu maior sonho era marcar um gol em um Maracanã lotado com a camisa do Fluminense, seu clube de coração. Depois ir para a seleção brasileira, uma copa do mundo e a glória como jogador. Juninho se emocionava só de imaginar... Em casa ele contava suas conquistas para sua mãe que o apoiava e escondia todos os troféus e medalhas da tirania do pai de Juninho, que considerava jogador de futebol maconheiro ou vagabundo.
Dezesseis anos. Mais do que na hora do mundo conhecer Juninho. Todos já o admiravam e vários olheiros já foram lhe observar e lhe fazer propostas, mas Juninho as recusava com uma dor no coração. Até uma proposta do Fluminense, ele recusou. E todas essas recusas afetavam o temperamento dele, que sempre chegava triste em casa. Às vezes a vontade de jogar bola fugia, só pra ter que recusar mais um pedido de algum olheiro pra fazer um teste. A mãe de Juninho, vendo diariamente o sofrimento de seu filho, resolve intervir e perguntar:
- O que está havendo meu filho?
- Estou cansado de recusar propostas pra jogar, mãe! Eu quero ser jogador, quero jogar no maracanã, ser um craque!
- Eu sei disso meu filho, mas seu pai é que se opõe...Você sabe o que ele quer pra sua vida...
- Mas eu não quero isso!
A mãe de Juninho faz uma cara de lamentação, mas em seguida tem uma Idéia que logo é repassada ao seu filho:
- Filho, você vai fazer um teste para um, clube e se você passar, prometo ajudar você a convencer o seu pai.
- Sério?
A mãe de Juninho afirma com a cabeça e o garoto abraça sua mãe radiante. No dia seguinte marcou um teste no América, o clube mais perto de sua casa. Dois dias depois foi ao campo do alvirrubro e começou jogando como ponta-de-lança. De início ele ficou nervoso, algumas jogadas não saiam, mas aos poucos ele foi se soltando e simplesmente arrebentou. Passes precisos, dribles desconcertantes, um gol magnífico, onde driblou dois marcadores e tocou com destreza na saída do goleiro e um passe milimétrico para o outro gol. Uma atuação digna de um craque. O técnico do juvenil do América ficou encantado com a atuação de Juninho e logo que acabou o treino veio lhe falar reservadamente:
- Garoto, amanhã mesmo você começa a treinar. E se continuar assim, logo te coloco nos profissionais.
Juninho estava em êxtase. Seus sonhos estavam agora muito próximos de se realizarem, ele já se imaginava nos profissionais, jogando o campeonato carioca de oitenta, jogando pelo o América, ele teria que enfrentar, Flamengo, Botafogo, Vasco e o tricolor do seu coração, mas ele teria que ser profissional, e ele faria questão de ser... Imaginava os grandes confrontos com os zagueiros mais temidos, os duelos com os craques da atualidade, tudo isso vinha um turbilhão na mente de Juninho. Agora só restava contar a boa notícia para sua mãe e pensar em uma maneira de convencer o seu pai. Sua carteirinha de atleta do América agora era o seu mais valioso troféu para o nosso futuro craque. Finalmente, ele chega em casa. Juninho entra feito um raio à procura de sua mãe, gritando:
- Eu passei!Eu passei!
- Passou no quê?
Era a voz de seu pai perguntando sentado na poltrona, com o jornal na mão. Juninho não esperava seu pai em casa tão cedo. Todo o plano foi quebrado e tinha q ser refeito em uma fração de segundo. Juninho então esperou sua mãe chegar, para ter alguma defesa diante de seu pai tirano. Ela surge e coloca a mão em seu ombro em um sinal de apoio. Juninho, mesmo hesitante, resolve comunicar seu feito ao seu pai:
- Eu passei em um teste que fiz no América, vou jogar de ponta-de-lança, igual ao Rivelino. – Juninho mostrou a carteirinha.
- Me dá essa carteirinha.
Juninho receia um pouco e olha para a mãe. Ela balança a cabeça em sinal de apoio e ele entrega ao pai. Ele analisa a carteirinha minuciosamente com seu olhar contestador. A mãe de Juninho tenta argumentar:
- Dá uma chance ao menino, ele quer ser tanto jogador de futebol...
O silêncio imperou naquela sala em seguida. A expectativa tomou conta de Juninho que evitava respirar de tanta ansiedade, era aflição para um garoto. O futuro dele está em jogo ali, nas mãos de seu pai. Será que ele será condescendente com ela, cederá aos apelos dele? Juninho se espanta ao ver a carteirinha em pedaços. Seu pai a rasgou impiedosamente, jogando os pedaços no chão. Juninho se desespera. Sua mãe se surpreende com tamanha serenidade ao fazer o ato. O sonho tinha sido destruído pelas as mãos opressoras de seu pai, que impôs sua vontade mais uma vez. Foi inútil cultivar uma esperança por tanto tempo, o seu sonho era menos importante do que o sonho de seu pai. Juninho então foi ao seu quarto e desistiu de sonhar e acordar para a realidade que seu pai impôs. Enquanto fechava a porta, ouve as únicas palavras de seu pai a respeito sobre o futebol:
- Eu nunca vou admitir meu filho em um meio de vagabundos e maconheiros!
No dia seguinte, o pai de Juninho foi ao América pessoalmente desligar seu filho do clube. Dirigentes e o técnico dos juvenis tentaram de todas as formas convencê-lo do contrário, mas com sua rispidez do militar frustrado que é, o pai de Juninho não fora convencido, conseguindo atingir seu objetivo. Restou ao técnico dos juvenis apenas lamentar:
- Perdemos um garoto que tinha tudo para brilhar...
Juninho deixa como lembrança no América sua alegria de jogar. Aos dezoito ele se alista e por ironia, seu pai falece seis meses depois de um enfarto fulminante. Juninho fica um tempo servindo a pátria e depois se desliga, desfalcando o time do pelotão. Ele continuava a driblar, passar e marcar gols, mas seu futebol ficou triste, burocrático. Sua alegria sumiu. Ela às vezes ameaça aparecer em algum lance de efeito dele, mas ao errar a jogada, percebe-se que ela nunca voltará. O tem pó foi passando, ele casou, teve filhos e foi gradativamente se afastando de sua amiga bola. A amizade havia sido desfeita. E junto com ela a trajetória de um garoto que tinha tudo pra brilhar, mas não brilhou.
A adolescência chegou e a paixão de Juninho pela a bola continuava explícita. Ele começou a disputar alguns campeonatos existentes na região, ganhou muitos, perdeu poucos, e sempre era lembrado ora como melhor jogador,ora como artilheiro. Todas as pessoas que o viam jogar, se encantavam com o futebol atrevido de Juninho e sempre lhe perguntavam:
- Por que você não faz um teste nesses grandes clubes? Você tem talento. Por que não tentar?
Ele até poderia, mas havia um problema: seu pai queria que ele seguisse a carreira militar. Era o sonho dele ver o filho seguindo os passos que ele não pode seguir. Mas Juninho não queria isso. Ele queria ser um craque do futebol, igual a Rivelino, o seu ídolo. Seu maior sonho era marcar um gol em um Maracanã lotado com a camisa do Fluminense, seu clube de coração. Depois ir para a seleção brasileira, uma copa do mundo e a glória como jogador. Juninho se emocionava só de imaginar... Em casa ele contava suas conquistas para sua mãe que o apoiava e escondia todos os troféus e medalhas da tirania do pai de Juninho, que considerava jogador de futebol maconheiro ou vagabundo.
Dezesseis anos. Mais do que na hora do mundo conhecer Juninho. Todos já o admiravam e vários olheiros já foram lhe observar e lhe fazer propostas, mas Juninho as recusava com uma dor no coração. Até uma proposta do Fluminense, ele recusou. E todas essas recusas afetavam o temperamento dele, que sempre chegava triste em casa. Às vezes a vontade de jogar bola fugia, só pra ter que recusar mais um pedido de algum olheiro pra fazer um teste. A mãe de Juninho, vendo diariamente o sofrimento de seu filho, resolve intervir e perguntar:
- O que está havendo meu filho?
- Estou cansado de recusar propostas pra jogar, mãe! Eu quero ser jogador, quero jogar no maracanã, ser um craque!
- Eu sei disso meu filho, mas seu pai é que se opõe...Você sabe o que ele quer pra sua vida...
- Mas eu não quero isso!
A mãe de Juninho faz uma cara de lamentação, mas em seguida tem uma Idéia que logo é repassada ao seu filho:
- Filho, você vai fazer um teste para um, clube e se você passar, prometo ajudar você a convencer o seu pai.
- Sério?
A mãe de Juninho afirma com a cabeça e o garoto abraça sua mãe radiante. No dia seguinte marcou um teste no América, o clube mais perto de sua casa. Dois dias depois foi ao campo do alvirrubro e começou jogando como ponta-de-lança. De início ele ficou nervoso, algumas jogadas não saiam, mas aos poucos ele foi se soltando e simplesmente arrebentou. Passes precisos, dribles desconcertantes, um gol magnífico, onde driblou dois marcadores e tocou com destreza na saída do goleiro e um passe milimétrico para o outro gol. Uma atuação digna de um craque. O técnico do juvenil do América ficou encantado com a atuação de Juninho e logo que acabou o treino veio lhe falar reservadamente:
- Garoto, amanhã mesmo você começa a treinar. E se continuar assim, logo te coloco nos profissionais.
Juninho estava em êxtase. Seus sonhos estavam agora muito próximos de se realizarem, ele já se imaginava nos profissionais, jogando o campeonato carioca de oitenta, jogando pelo o América, ele teria que enfrentar, Flamengo, Botafogo, Vasco e o tricolor do seu coração, mas ele teria que ser profissional, e ele faria questão de ser... Imaginava os grandes confrontos com os zagueiros mais temidos, os duelos com os craques da atualidade, tudo isso vinha um turbilhão na mente de Juninho. Agora só restava contar a boa notícia para sua mãe e pensar em uma maneira de convencer o seu pai. Sua carteirinha de atleta do América agora era o seu mais valioso troféu para o nosso futuro craque. Finalmente, ele chega em casa. Juninho entra feito um raio à procura de sua mãe, gritando:
- Eu passei!Eu passei!
- Passou no quê?
Era a voz de seu pai perguntando sentado na poltrona, com o jornal na mão. Juninho não esperava seu pai em casa tão cedo. Todo o plano foi quebrado e tinha q ser refeito em uma fração de segundo. Juninho então esperou sua mãe chegar, para ter alguma defesa diante de seu pai tirano. Ela surge e coloca a mão em seu ombro em um sinal de apoio. Juninho, mesmo hesitante, resolve comunicar seu feito ao seu pai:
- Eu passei em um teste que fiz no América, vou jogar de ponta-de-lança, igual ao Rivelino. – Juninho mostrou a carteirinha.
- Me dá essa carteirinha.
Juninho receia um pouco e olha para a mãe. Ela balança a cabeça em sinal de apoio e ele entrega ao pai. Ele analisa a carteirinha minuciosamente com seu olhar contestador. A mãe de Juninho tenta argumentar:
- Dá uma chance ao menino, ele quer ser tanto jogador de futebol...
O silêncio imperou naquela sala em seguida. A expectativa tomou conta de Juninho que evitava respirar de tanta ansiedade, era aflição para um garoto. O futuro dele está em jogo ali, nas mãos de seu pai. Será que ele será condescendente com ela, cederá aos apelos dele? Juninho se espanta ao ver a carteirinha em pedaços. Seu pai a rasgou impiedosamente, jogando os pedaços no chão. Juninho se desespera. Sua mãe se surpreende com tamanha serenidade ao fazer o ato. O sonho tinha sido destruído pelas as mãos opressoras de seu pai, que impôs sua vontade mais uma vez. Foi inútil cultivar uma esperança por tanto tempo, o seu sonho era menos importante do que o sonho de seu pai. Juninho então foi ao seu quarto e desistiu de sonhar e acordar para a realidade que seu pai impôs. Enquanto fechava a porta, ouve as únicas palavras de seu pai a respeito sobre o futebol:
- Eu nunca vou admitir meu filho em um meio de vagabundos e maconheiros!
No dia seguinte, o pai de Juninho foi ao América pessoalmente desligar seu filho do clube. Dirigentes e o técnico dos juvenis tentaram de todas as formas convencê-lo do contrário, mas com sua rispidez do militar frustrado que é, o pai de Juninho não fora convencido, conseguindo atingir seu objetivo. Restou ao técnico dos juvenis apenas lamentar:
- Perdemos um garoto que tinha tudo para brilhar...
Juninho deixa como lembrança no América sua alegria de jogar. Aos dezoito ele se alista e por ironia, seu pai falece seis meses depois de um enfarto fulminante. Juninho fica um tempo servindo a pátria e depois se desliga, desfalcando o time do pelotão. Ele continuava a driblar, passar e marcar gols, mas seu futebol ficou triste, burocrático. Sua alegria sumiu. Ela às vezes ameaça aparecer em algum lance de efeito dele, mas ao errar a jogada, percebe-se que ela nunca voltará. O tem pó foi passando, ele casou, teve filhos e foi gradativamente se afastando de sua amiga bola. A amizade havia sido desfeita. E junto com ela a trajetória de um garoto que tinha tudo pra brilhar, mas não brilhou.
Conclusão nº8
Pensando só,
Lembro-me de todas as vezes
Que eu te procurei,
Que eu te desejei,
Que eu me rebaixei,
Que eu lhe escrevi poesias,
Lembro-me de quando
Chorei por você.
Lembro-me de quando
Senti-me bem ao teu lado,
Das vezes que eu te abracei,
E que contava os dias
Para te ver novamente.
Pensando só,
Após tanto tempo relembrando-me
Do tempo que passamos juntos,
Concluo que dentre tudo
Que fiz para ter o teu amor,
Só não me arrependo
De ter feito as poesias.
Como elas valeram a pena!
Lembro-me de todas as vezes
Que eu te procurei,
Que eu te desejei,
Que eu me rebaixei,
Que eu lhe escrevi poesias,
Lembro-me de quando
Chorei por você.
Lembro-me de quando
Senti-me bem ao teu lado,
Das vezes que eu te abracei,
E que contava os dias
Para te ver novamente.
Pensando só,
Após tanto tempo relembrando-me
Do tempo que passamos juntos,
Concluo que dentre tudo
Que fiz para ter o teu amor,
Só não me arrependo
De ter feito as poesias.
Como elas valeram a pena!
Cru
Convém postar aqui estou um tempo sumido.Podia falar do vexame da seleção mas já disseram tudo que havia de falar, mas ouvi que a seleção tem que ser o reflexo de nosso país e essa seleção foi tudo que o nosso país não é. Ou é, somos marrentos de vez em qundo sim...Mas pra quem não ia falar já escrevi coisa demais...rs Obrigado a todos que leram meu conto e comentaram, as críticas de vocês são mais importante pra mim,preciso saber o que se sentiram, isso é importante demais para mim.muito obrigado a todos de coração! Vou postar um breve poema que surgiu depois de ver um daqueles filmes de assasinatos(Seven(foto) é o meu preferido)e você fica com ese instinto assasino, rs
bjs e abs a todos
Cru
O sangue que emudece o chão,
Nunca fora meu.
Os sussurros agonizantes de dor e ajuda,
Não fui eu que os proferi.
O olhar lânguido de vida se esvaindo
O peito comprimido,
Nada disso me pertence ou é de minha autoria...
Apenas o revólver que silenciou seus insultos,
É meu.
A liberdade foi a dada ao moribundo,
Nunca a morte fora tão pacificadora...
Quatro Furos
A descoberta de um dom é abertura da janela mais íntima da sua alma. E eu tive o grande prazer de descobrir o meu entre tantos desgostos em minha vida, o de escrever poesias. Desde moleque eu me expressava assim, para conquistar algumas meninas, desabafar o que eu não podia dizer, viajar por dentro de mim e me perder nas palavras da minha mente. Quisera eu ter todas as minhas poesias reunidas em todos meus cadernos escritos no decorrer da minha vida, mas meu irmão Álvaro as destruiu, ora rasgado em mil pedaços, ora queimando, ora dando aos cachorros comerem, pelo o simples fato de achar poesias coisas de afeminado.
O tempo foi passando, fui crescendo e adquirindo técnicas tanto para as poesias e para escapar da fúria do meu irmão em relação aos meus versos. Fui seguindo o meu caminho, distanciando do machismo de minha família e principalmente de Álvaro e o desejo contido de virar poeta se tornava nítido dentro de mim. Comecei aos poucos a me inteirar sobre como publicar o livro e procurar uma editora, todos os trâmites necessários para eu me tornar um poeta de verdade. Aos vinte e oito anos, eu já era casado, com uma filha e tinha um emprego estável, e tinha um dinheiro sobrando. Consultei minha mulher e ela concordou plenamente, nada melhor para uma mulher em ver as poesias feitas pra ela serem imortalizadas. Eu contactei uma editora e mostrei o meu trabalho. Após uma pequena espera de alguns meses, os editores me retornam dizendo que eles adoraram e aceitaram publicar o meu trabalho mais rápido possível. Era a realização do sonho. A poesia sempre foi uma arte tão marginalizada e subjetiva, e uma editora apostar em um trabalho de um poeta desconhecido como eu era uma dádiva. Senti minha poesia sendo valorizada, me senti valorizado como nunca fora antes pelas as pessoas, principalmente em relação a minha família, que no fundo deviam ter a mesma opinião de meu irmão Álvaro.
Poucos dias antes de fechar o contrato de três livros de poesia no período de cinco anos (contrato e tanto pra qualquer poeta contemporâneo), uma tragédia marca minha família. O meu único irmão Álvaro sofre um grave acidente de carro e fica entre a vida e a morte. Não estava usando cinto de segurança e foi cuspido do carro com o impacto da batida. Vou correndo ao hospital encontro os meus pais e recebo a pior notícia que poderia receber. Meu irmão perdeu as duas pernas e ainda corria risco de morte. Eu fiquei arrasado e entrei em desespero, não sabia como ajudar, eu estava perdido e perplexo diante da fatalidade que me atingiu, senti-me impotente, pois queria ajudá-lo, mas não podia. Nesse momento me apeguei a toda religiosidade que conhecia e prometi a Deus veementemente, que seu meu irmão se salvasse, toda a renda do meu livro seria revertida para ajudar meu irmão em qualquer custo que precisasse, pois já que sem o apoio das pernas, o seu sustento financeiro se tornaria inviável. Rezei fervorosamente para a pronta melhora de meu irmão e minhas preces foram ouvidas. Ele recuperou a consciência, saiu do coma e não corria mais risco de morte. Fui visitá-lo assim que pude. Ele estava desolado, nunca o vira tão abatido. O outrora Álvaro tão cruel e sarcástico em toda vida, agora era carente, dócil e precisando de toda atenção do mundo, um ser humano digno de pena. Ele lamentava:
- O que vai ser da minha vida, meu irmão?
Eu via o desespero da dor nos olhos dele. Um castigo forte demais até para ele, que sempre foi duro e sádico comigo. Passar a depender dos outros pra fazer tudo seria um golpe cirúrgico em seu orgulho e independência adquiridos em todos esses anos. Tentei consolá-lo:
- Você sempre foi forte, meu irmão. Não vai ser nesse momento que você vai fraquejar, né?Eu tenho a certeza que você dará a volta por cima. todos que te amam te ajudarão nessa hora.
- Como conseguirei, pois se para dar a volta por cima eu precisarei das malditas pernas?!
Eu não tive um argumento plausível para usar no momento. Apenas peguei na mão dele com a força que um irmão pode passar para o outro. Fui para a casa muito desolado, tinha que fazer algo para ajudá-lo.Pensei dias e dias em busca de uma solução para o meu irmão, que não fosse trazer as pernas dele de volta, mas pelo menos lhe proporcionar o conforto financeiro pra ele nesse momento trágico. Liguei para os meus editores e contei minha decisão de toda a renda do meu livro ser revertida ao meu irmão. Nem cogitei a hipótese de meu livro ser um fracasso, confiava nos meus poemas, eu sabia que tinha potencial. Eles concordaram de imediato e o quanto antes assinei os papéis do contrato.
Meu livro acabou superando as expectativas e foi muito bem recebido pelo público, diria até com algum sucesso. Como disse, confiava no meu potencial, mas sinceramente não esperava que a minha poesia fosse agradar a tanta gente. Alguns críticos até analisaram meus poemas e deram o os seus avais positivos sobre mim. O bom de tudo isso é que meu irmão não precisa mais se preocupar com dinheiro, já que a renda do livro deu uma ótima grana pra ele, que após a fatalidade se tornou muito mais ajuizado.Álvaro sempre foi muito farrista e promíscuo, conquistador barato e utilizador de entorpecentes, mas agora sempre que vou lá em sua casa, encontro ele orando com a Bíblia junto com a enfermeira. Gostei muito de sua conversão ajudou a superar mais ainda os problemas que passou. Orgulho-me dele estar mudado, por saber usar com a prudência o dinheiro que nele investi.
Faziam seis meses do ocorrido. E Nesse dia eu resolvi sair mais cedo do meu trabalho e fui fazer uma visita a ele. Nesse tempo o nosso relacionamento fraterno tinha melhorado consideravelmente, enfim eu poderia dizer que tenho um irmão. E eu não precisava mais desses cerimoniais de avisar o dia da minha visita, eu queria mostrar uma entrevista minha que havia saído em uma importante revista. Do meu trabalho até a casa de Álvaro são uns 15 minutos de carro, e com o trânsito bom chego rapidamente. O porteiro já me conhece e nem avisa minha chegada. O elevador está a minha espera. Agora são seis andares que são rapidamente percorridos. Um som alto povoa o andar onde Álvaro mora. Será que já não se respeitam mais os doentes?Chego à porta do seu apartamento, pego as chaves que ele tinha me dado. Penso em bater para manter sua privacidade, mas ignoro essa idéia em seguida, pois sei da demora dele em atender a porta, não quero incomodá-lo. Giro a chave e abro a porta. Pareço que abria porta errada, porém não ocorreu nenhum engano meu. O som alto é deste apartamento assim como a orgia generalizada que vejo. Três mulheres nuas, duas se tocando e uma com as pernas abertas em uma mesa e tendo o íntimo acariciado pela a boca do meu irmão. Além disso, garrafas vazias de uísque e conhaque adornam o chão, junto com as roupas de todos. A Bíblia era usada como mesinha para as carreiras de cocaína. Sexo, drogas e bebidas. Tudo com o meu dinheiro, o dinheiro do meu sonho. Eu fico revoltado e espantado com a astúcia do meu irmão em me enganar tão perfeitamente sobre sua conversão. Eu o pergunto:
- Mas o que é isso, Álvaro?
Ele tira a boca do sexo da mulher e me responde:
- Porra isso é uma orgia! Eu como as putas até ficar esfolado!Isso porque eu já enjoei de comer a enfermeira! Muito obrigado por seu dinheiro irmão, você viu agora que ele está sendo muito bem gasto.
- Mas você não tinha se convertido?
- Convertido é o caralho! Só preguei essa peça, pois sabia que você não ia concordar com a maneira que eu gastaria o dinheiro, aí fiz o papel de bom moço. Eu só não pensei que suas poesias de bicha fossem dar tanta grana! Eu tô com o cu cheio de nota!
Gargalhadas de Álvaro e suas meninas. E ele novamente voltou a fazer sexo oral com a mulher da mesa. Ele novamente me humilhou, me fez de palhaço mais uma vez. Ele me atrapalhou de novo. E de repente o afeto que começava a esboçar por ele se incendiou como um ódio incrivelmente voraz. Ele sempre riu de mim, a vida toda zombando e agora vai levar a boa no final de tudo?A suruba seguia e eu fui para cozinha e busquei a faca mais afiada e grande que pude achar. Achei uma ainda na embalagem, que estava escrito: ”ideal para carnes”. Ótimo. Volto à sala com a faca na mão e ninguém percebe devido à excitação e frenesi em que todos eles se encontravam. Resolvi não perder tempo. Rapidamente fui em direção de Álvaro e dei a primeira facada, na altura do pulmão esquerdo. Ele cuspiu sangue na hora, sangue que caiu tudo em cima da puta, que gritou de desespero. Então foi a vez de dar mais três facadas com toda a força que eu podia ter. Na quarta e última, a faca ficou presa no corpo de Álvaro. Mas nem fiz esforço pra tirá-la, pois foi aí que tive a certeza que ele estava morto. O sangue dele foi jorrado por toda a mesa. As putas fugiram nuas, de pânico. E eu pude enfim descansar no sofá e relaxar lendo o meu livro de poesias que ironicamente por ali se encontrava. E nele tinha um autógrafo: para o meu querido irmão...
O tempo foi passando, fui crescendo e adquirindo técnicas tanto para as poesias e para escapar da fúria do meu irmão em relação aos meus versos. Fui seguindo o meu caminho, distanciando do machismo de minha família e principalmente de Álvaro e o desejo contido de virar poeta se tornava nítido dentro de mim. Comecei aos poucos a me inteirar sobre como publicar o livro e procurar uma editora, todos os trâmites necessários para eu me tornar um poeta de verdade. Aos vinte e oito anos, eu já era casado, com uma filha e tinha um emprego estável, e tinha um dinheiro sobrando. Consultei minha mulher e ela concordou plenamente, nada melhor para uma mulher em ver as poesias feitas pra ela serem imortalizadas. Eu contactei uma editora e mostrei o meu trabalho. Após uma pequena espera de alguns meses, os editores me retornam dizendo que eles adoraram e aceitaram publicar o meu trabalho mais rápido possível. Era a realização do sonho. A poesia sempre foi uma arte tão marginalizada e subjetiva, e uma editora apostar em um trabalho de um poeta desconhecido como eu era uma dádiva. Senti minha poesia sendo valorizada, me senti valorizado como nunca fora antes pelas as pessoas, principalmente em relação a minha família, que no fundo deviam ter a mesma opinião de meu irmão Álvaro.
Poucos dias antes de fechar o contrato de três livros de poesia no período de cinco anos (contrato e tanto pra qualquer poeta contemporâneo), uma tragédia marca minha família. O meu único irmão Álvaro sofre um grave acidente de carro e fica entre a vida e a morte. Não estava usando cinto de segurança e foi cuspido do carro com o impacto da batida. Vou correndo ao hospital encontro os meus pais e recebo a pior notícia que poderia receber. Meu irmão perdeu as duas pernas e ainda corria risco de morte. Eu fiquei arrasado e entrei em desespero, não sabia como ajudar, eu estava perdido e perplexo diante da fatalidade que me atingiu, senti-me impotente, pois queria ajudá-lo, mas não podia. Nesse momento me apeguei a toda religiosidade que conhecia e prometi a Deus veementemente, que seu meu irmão se salvasse, toda a renda do meu livro seria revertida para ajudar meu irmão em qualquer custo que precisasse, pois já que sem o apoio das pernas, o seu sustento financeiro se tornaria inviável. Rezei fervorosamente para a pronta melhora de meu irmão e minhas preces foram ouvidas. Ele recuperou a consciência, saiu do coma e não corria mais risco de morte. Fui visitá-lo assim que pude. Ele estava desolado, nunca o vira tão abatido. O outrora Álvaro tão cruel e sarcástico em toda vida, agora era carente, dócil e precisando de toda atenção do mundo, um ser humano digno de pena. Ele lamentava:
- O que vai ser da minha vida, meu irmão?
Eu via o desespero da dor nos olhos dele. Um castigo forte demais até para ele, que sempre foi duro e sádico comigo. Passar a depender dos outros pra fazer tudo seria um golpe cirúrgico em seu orgulho e independência adquiridos em todos esses anos. Tentei consolá-lo:
- Você sempre foi forte, meu irmão. Não vai ser nesse momento que você vai fraquejar, né?Eu tenho a certeza que você dará a volta por cima. todos que te amam te ajudarão nessa hora.
- Como conseguirei, pois se para dar a volta por cima eu precisarei das malditas pernas?!
Eu não tive um argumento plausível para usar no momento. Apenas peguei na mão dele com a força que um irmão pode passar para o outro. Fui para a casa muito desolado, tinha que fazer algo para ajudá-lo.Pensei dias e dias em busca de uma solução para o meu irmão, que não fosse trazer as pernas dele de volta, mas pelo menos lhe proporcionar o conforto financeiro pra ele nesse momento trágico. Liguei para os meus editores e contei minha decisão de toda a renda do meu livro ser revertida ao meu irmão. Nem cogitei a hipótese de meu livro ser um fracasso, confiava nos meus poemas, eu sabia que tinha potencial. Eles concordaram de imediato e o quanto antes assinei os papéis do contrato.
Meu livro acabou superando as expectativas e foi muito bem recebido pelo público, diria até com algum sucesso. Como disse, confiava no meu potencial, mas sinceramente não esperava que a minha poesia fosse agradar a tanta gente. Alguns críticos até analisaram meus poemas e deram o os seus avais positivos sobre mim. O bom de tudo isso é que meu irmão não precisa mais se preocupar com dinheiro, já que a renda do livro deu uma ótima grana pra ele, que após a fatalidade se tornou muito mais ajuizado.Álvaro sempre foi muito farrista e promíscuo, conquistador barato e utilizador de entorpecentes, mas agora sempre que vou lá em sua casa, encontro ele orando com a Bíblia junto com a enfermeira. Gostei muito de sua conversão ajudou a superar mais ainda os problemas que passou. Orgulho-me dele estar mudado, por saber usar com a prudência o dinheiro que nele investi.
Faziam seis meses do ocorrido. E Nesse dia eu resolvi sair mais cedo do meu trabalho e fui fazer uma visita a ele. Nesse tempo o nosso relacionamento fraterno tinha melhorado consideravelmente, enfim eu poderia dizer que tenho um irmão. E eu não precisava mais desses cerimoniais de avisar o dia da minha visita, eu queria mostrar uma entrevista minha que havia saído em uma importante revista. Do meu trabalho até a casa de Álvaro são uns 15 minutos de carro, e com o trânsito bom chego rapidamente. O porteiro já me conhece e nem avisa minha chegada. O elevador está a minha espera. Agora são seis andares que são rapidamente percorridos. Um som alto povoa o andar onde Álvaro mora. Será que já não se respeitam mais os doentes?Chego à porta do seu apartamento, pego as chaves que ele tinha me dado. Penso em bater para manter sua privacidade, mas ignoro essa idéia em seguida, pois sei da demora dele em atender a porta, não quero incomodá-lo. Giro a chave e abro a porta. Pareço que abria porta errada, porém não ocorreu nenhum engano meu. O som alto é deste apartamento assim como a orgia generalizada que vejo. Três mulheres nuas, duas se tocando e uma com as pernas abertas em uma mesa e tendo o íntimo acariciado pela a boca do meu irmão. Além disso, garrafas vazias de uísque e conhaque adornam o chão, junto com as roupas de todos. A Bíblia era usada como mesinha para as carreiras de cocaína. Sexo, drogas e bebidas. Tudo com o meu dinheiro, o dinheiro do meu sonho. Eu fico revoltado e espantado com a astúcia do meu irmão em me enganar tão perfeitamente sobre sua conversão. Eu o pergunto:
- Mas o que é isso, Álvaro?
Ele tira a boca do sexo da mulher e me responde:
- Porra isso é uma orgia! Eu como as putas até ficar esfolado!Isso porque eu já enjoei de comer a enfermeira! Muito obrigado por seu dinheiro irmão, você viu agora que ele está sendo muito bem gasto.
- Mas você não tinha se convertido?
- Convertido é o caralho! Só preguei essa peça, pois sabia que você não ia concordar com a maneira que eu gastaria o dinheiro, aí fiz o papel de bom moço. Eu só não pensei que suas poesias de bicha fossem dar tanta grana! Eu tô com o cu cheio de nota!
Gargalhadas de Álvaro e suas meninas. E ele novamente voltou a fazer sexo oral com a mulher da mesa. Ele novamente me humilhou, me fez de palhaço mais uma vez. Ele me atrapalhou de novo. E de repente o afeto que começava a esboçar por ele se incendiou como um ódio incrivelmente voraz. Ele sempre riu de mim, a vida toda zombando e agora vai levar a boa no final de tudo?A suruba seguia e eu fui para cozinha e busquei a faca mais afiada e grande que pude achar. Achei uma ainda na embalagem, que estava escrito: ”ideal para carnes”. Ótimo. Volto à sala com a faca na mão e ninguém percebe devido à excitação e frenesi em que todos eles se encontravam. Resolvi não perder tempo. Rapidamente fui em direção de Álvaro e dei a primeira facada, na altura do pulmão esquerdo. Ele cuspiu sangue na hora, sangue que caiu tudo em cima da puta, que gritou de desespero. Então foi a vez de dar mais três facadas com toda a força que eu podia ter. Na quarta e última, a faca ficou presa no corpo de Álvaro. Mas nem fiz esforço pra tirá-la, pois foi aí que tive a certeza que ele estava morto. O sangue dele foi jorrado por toda a mesa. As putas fugiram nuas, de pânico. E eu pude enfim descansar no sofá e relaxar lendo o meu livro de poesias que ironicamente por ali se encontrava. E nele tinha um autógrafo: para o meu querido irmão...
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