Dançando Entre Lírios mortos,Livro de poesias de Marcos Antônio Filho(Fábrica de livros,15 Reais)
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segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

O Cata-vento e o poeta

O cata-vento que achaste,
Fui eu que te dei.
Estava perdido, estava dentro
Das gavetas que arrumaste,
Mas antes de ti encontrei
E desamassei este frágil cata-vento.

O cata-vento que achaste,
Um dia eu o fiz com afeto
Para que no dia que usasse
Me sentisse por perto,
Como se fosse eu que trouxesse o vento
Parar girar meu singelo cata-vento.

O cata-vento que achaste,
Mantenha sempre em sua mão,
Ou se preferir adorne seu cabelo,
Para que eu possa vê-lo,
E assim compreender e amar-te,
Por ter aceitado meu presente de coração.

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