Dançando Entre Lírios mortos,Livro de poesias de Marcos Antônio Filho(Fábrica de livros,15 Reais)
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terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Vasta imperfeição

Imperfeitos.
É o que somos.
Imperfeitos à visão do criador.
Tentar a perfeição é inútil,
Ela não existe.
Mas duvido que alguém não tenha
Tentado ser perfeito.
É uma utopia que todos desejam alcançar.
O homem não quer errar,
Apenas vencer e prever suas falhas.
Ele não admite que isso é impossível.

A perfeição não é para os mortais.
Talvez algum fora-de-série conseguiu
Ser perfeito por instantes.
Somos tão míseros diante da perfeição,
Que nós confundimos dedicação
E amor ao que faz como perfeição.
Ser o melhor não é necessariamente ser perfeito.

Eu quero ser o melhor no que faço.
Quero que cada verso meu
Entre na alma de quem ler,
Quero que as minhas poesias
Tenham os meus sentimentos e os do leitor.
Quero ler a minha poesia
Em leito de morte.
Quero ter a força de não me abalar com nada,
Quero ser as palavras do povo,
Quero ser o herói dos combalidos,
Quero ter o amor das meninas carentes,
Enfim, com temos esta vasta imperfeição de nascença,
Eu só quero ser o melhor no que faço,
Não quero ser perfeito,
Mas sim o melhor.
Esse tem que ser o objetivo.

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