Dançando Entre Lírios mortos,Livro de poesias de Marcos Antônio Filho(Fábrica de livros,15 Reais)
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Caminhada


Indago-me a pensar,
Nas vezes que saio a andar sozinho:
Onde foi que errei o caminho
Do seu frágil coração?

Reflito no pesseio,
Que o que se caminhara perfeito
Agora de algum jeito,
Perdeu violentamente a direção.

Meu andar não traz respostas
Do porquê do amor virar frieza,
Se nós tinhamos a certeza
Que o nosso limite era a imensidão.

O cansaço não vai me acompanhar
Apenas a saudade é testemunha
E que as juras que antes eu propunha
Era a prova completa da minha gratidão.

De surpresa vem-me o receio,
De que você não mais sente
O que no meu peito arde loucamente
Não quero voltar a cortejar com a solidão.

Penso em você tão indisposta
Que não aceitaria a minha loucura:
De se segurar em mim nessa noite tão escura
E Ser de novo quem você mais gosta.
Pois não há arroubo maior de ternura
Que a combata a doença, a cura
Para o nosso amor truinfar em redenção.

Um comentário:

Impasse Livre disse...

Diria lulu santos: para todo mal há cura... muito legal o poema e a reflexão oriunda deste. interessante o blog e os post, visual bem cuidado e intrigante. parabéns!Leandro