Vamos chorar nessa madrugada morta
Ouvir os vadios a vagar em seus delírios alcoólicos
Sentir gemidos frios de prazer e de dor.
Despertar com os latidos de alerta de cães vigilantes
Ter o brilho da lua cheia em baixo de nossas cabeças
Vamos ignorar os medos da cidade vazia e
Da violência obscura que visita as esquinas
Vamos ignorar nossos medos
E desvirginar esse silêncio sepulcral
De corpos que descansam.
Vamos interromper essa falsa paz,
Brinquemos com a sorte,
Desafiemos a vil madrugada
A pestanejar olhares sobre os espectros da noite,
Vil madrugada que convida a penetrar
Em seu ventre voluptuoso
E dali sair nunca mais!
Um comentário:
Me lembrou Charles Bukowisk... Muito legal.
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